Jogadores criticam e até postam fotos de hematomas após a primeira parte da decisão da Copa Sul-Americana. Sobrou também para o péssimo árbitro
Osvaldo mostra a marca deixada e sua perna
(Foto: Reprodução/Instagram)
(Foto: Reprodução/Instagram)
Os jogadores do São Paulo deixaram a Bombonera com as garras do Tigre
marcadas em seus corpos. Na chegada ao hotel, era possível ver vários
deles mancando em razão de fortes pancadas sofridas durante a primeira
final da Copa Sul-Americana. O lateral-esquerdo Cortez, que levou uma
entrada muito forte no segundo tempo, foi um dos mais atingidos.
Denilson, Wellington, Paulo Miranda e Osvaldo também carregaram marcas
da decisão.
O atacante, inclusive, postou em uma rede social uma foto de um grande
hematoma em sua perna. Apesar de algumas boas arrancadas, ele não teve
tantas oportunidades de gol como em outros jogos.
Paulo Miranda tem um problema no joelho, sente dores há algumas
rodadas, mas também vai enfrentar o time argentino na próxima
quarta-feira. O excesso de faltas e a violência dos anfitriões deixaram
os tricolores irritados. Além de Luis Fabiano, expulso, o zagueiro
Rafael Toloi recebeu cartão amarelo do árbitro paraguaio Antonio Arias, e
teve de ser contido pelos companheiros para evitar novo vermelho.
- Eles provocam bastante, e sempre deixam o braço, o cotovelo na
maldade. Mas a gente sabe que jogos contra equipes sul-americanas são
assim mesmo, especialmente contra argentinos. Eles agem na maldade, e às
vezes a cabeça esquenta, como aconteceu comigo - afirmou Toloi.
Na visão da comissão técnica, os mais violentos do Tigre eram o meia
Ferreira e o lateral Paparatto, que só foi advertido nos instantes
finais da partida. Por outro lado, os cartolas aprovam o teste,
semelhante ao que vai ser encontrado já na primeira fase da Taça
Libertadores no ano que vem.
A maior crítica ficou mesmo por conta da omissão da arbitragem, que,
segundo Rogério Ceni, viu as agressões da eqiupe da casa, mas não teve
peito para expulsá-los, assim como fez com Luis Fabiano e Donatti.
- Achei que a arbitragem não foi igual para os dois lados. Não deu uma
falta claríssima no Lucas, na entrada da área, e tinha acabado de dar
uma falta contra a gente na mesma posição. Ele não teve peito. A
arbitragem vê os caras batendo, dando tapa na cara, mas fazem vista
grossa para não se complicar durante o jogo - reclamou o goleiro, que na
semifinal contra a Universidad Católica já havia criticado com
veemência os árbitros.
Apesar da batalha, o único desfalque de Ney Franco para o jogo de volta, no Morumbi, deverá ser mesmo o Fabuloso, suspenso.
Fonte: Globo Esporte