.
"Quando cheguei ao CT depois da lesão, eles pensaram que eu ia estar deprimido. Mas cheguei lá e já comecei a brincar com todo mundo, rir, zoar... Aí os companheiros logo deixaram a tristeza de lado e ficaram mais motivados"
contou Wellington
As lágrimas do desespero. É dessa forma que Wellington, volante de
apenas 20 anos, duas cirurgias e seis cicatrizes, define sua reação no
momento de sua última lesão no joelho esquerdo, que já o afasta dos
campos desde fevereiro.
Ainda sem ter atingido metade de seu
período de recuperação para voltar a jogar, o camisa 5, destaque do São
Paulo no início do ano, recebeu o LANCENET! em sua casa e teve a dura missão de explicar como, mesmo fora de combate, é uma das armas do elenco em busca de títulos.
Apesar
de a atual lesão nos ligamentos ter tirado o volante do time justamente
no melhor momento de sua carreira, quando admite que pensava em
disputar a Olimpíada, Wellington mostrou que, passado o sofrimento
inicial, tornou-se peça essencial no cotidiano da equipe:
– No
início, foi muito difícil. Os companheiros ajudaram e ficaram bastante
sensibilizados. Como tenho boa relação com todos, eles sentiram a minha
dor. Não é fácil porque, no ano anterior, já tinha ficado oito meses
fora – explicou.
O drama, porém, não fere a alegria. Ao ver sua
cadela passear com um curativo, por exemplo, Wellington fez piada: “Vai
para o Reffis”. E é com esse bom humor que julga ter conseguido
transformar o abatimento inicial da equipe em motivação na busca pelas
conquistas.
– Quando cheguei ao CT depois da lesão, eles pensaram
que eu ia estar deprimido. Mas cheguei lá e já comecei a brincar com
todo mundo, rir, zoar... Aí os companheiros logo deixaram a tristeza de
lado e ficaram mais motivados – disse.
Amigo de infância de Lucas,
colega de Rogério Ceni no Reffis, parceiro de Fernandinho e Cortez
jogando videogame, Wellington entende que sua relação com cada um dos
atletas injeta ânimo no time.
“Fazendo sua parte”, o camisa 5 sabe o que quer como recompensa pelo esforço por animar os colegas.
– Vou voltar a jogar sendo campeão da Copa do Brasil. Anota aí!
BATE-BOLA
Wellington, volante do São Paulo, em entrevista exclusiva ao LANCENET!
LANCENET!: Como avalia sua recuperação da cirurgia até o momento?
WELLINGTON: Maravilhosa. Com menos de dois meses, eu já estou dobrando todo o joelho. Estou sentindo a perna forte em comparação com a minha primeira lesão. Então, até agora, a recuperação está muito boa.
WELLINGTON: Maravilhosa. Com menos de dois meses, eu já estou dobrando todo o joelho. Estou sentindo a perna forte em comparação com a minha primeira lesão. Então, até agora, a recuperação está muito boa.
L!: O que sentiu quando soube que ficaria fora por tanto tempo?
W: Veio um baque muito grande. Pela fase que estava, foi horrível. Estava vivendo um sonho e, quando soube que não iria treinar, jogar, viajar... Foi muito complicado, me abalei bastante com a notícia de que ficaria fora da nossa equipe.
W: Veio um baque muito grande. Pela fase que estava, foi horrível. Estava vivendo um sonho e, quando soube que não iria treinar, jogar, viajar... Foi muito complicado, me abalei bastante com a notícia de que ficaria fora da nossa equipe.
L!: O que muda quando você não está liberado para jogar futebol?
W: Fico muito mais chato. Quando você não faz o que você ama, não dá para ficar 100% feliz em nenhum momento. Estou mais ranzinza. Em campo, a felicidade é maior.
W: Fico muito mais chato. Quando você não faz o que você ama, não dá para ficar 100% feliz em nenhum momento. Estou mais ranzinza. Em campo, a felicidade é maior.
L!: No momento da lesão, você lembrou que poderia não disputar a Olimpíada de Londres neste ano?
W: Este é o tipo de coisa que não dá para ignorar. Mas, na hora que machuquei, o choro era de desespero. Pensei na minha família.
W: Este é o tipo de coisa que não dá para ignorar. Mas, na hora que machuquei, o choro era de desespero. Pensei na minha família.
L!: Como é o clima de trabalho no Reffis. Dá para se divertir?
W: Seria muito melhor se todo mundo não estivesse machucado (risos). Apesar do sofrimento nos exercícios, eu, Cañete e Rogério brincamos muito. Até apostamos quem volta a jogar antes (risos).
W: Seria muito melhor se todo mundo não estivesse machucado (risos). Apesar do sofrimento nos exercícios, eu, Cañete e Rogério brincamos muito. Até apostamos quem volta a jogar antes (risos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário