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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Machucado, Wellington 'faz sua parte' e vira inspiração no São Paulo

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"Quando cheguei ao CT depois da lesão, eles pensaram que eu ia estar deprimido. Mas cheguei lá e já comecei a brincar com todo mundo, rir, zoar... Aí os companheiros logo deixaram a tristeza de lado e ficaram mais motivados"
contou Wellington


As lágrimas do desespero. É dessa forma que Wellington, volante de apenas 20 anos, duas cirurgias e seis cicatrizes, define sua reação no momento de sua última lesão no joelho esquerdo, que já o afasta dos campos desde fevereiro.

Ainda sem ter atingido metade de seu período de recuperação para voltar a jogar, o camisa 5, destaque do São Paulo no início do ano, recebeu o LANCENET! em sua casa e teve a dura missão de explicar como, mesmo fora de combate, é uma das armas do elenco em busca de títulos.

Apesar de a atual lesão nos ligamentos ter tirado o volante do time justamente no melhor momento de sua carreira, quando admite que pensava em disputar a Olimpíada, Wellington mostrou que, passado o sofrimento inicial, tornou-se peça essencial no cotidiano da equipe:

– No início, foi muito difícil. Os companheiros ajudaram e ficaram bastante sensibilizados. Como tenho boa relação com todos, eles sentiram a minha dor. Não é fácil porque, no ano anterior, já tinha ficado oito meses fora – explicou.

O drama, porém, não fere a alegria. Ao ver sua cadela passear com um curativo, por exemplo, Wellington fez piada: “Vai para o Reffis”. E é com esse bom humor que julga ter conseguido transformar o abatimento inicial da equipe em motivação na busca pelas conquistas.

– Quando cheguei ao CT depois da lesão, eles pensaram que eu ia estar deprimido. Mas cheguei lá e já comecei a brincar com todo mundo, rir, zoar... Aí os companheiros logo deixaram a tristeza de lado e ficaram mais motivados – disse.

Amigo de infância de Lucas, colega de Rogério Ceni no Reffis, parceiro de Fernandinho e Cortez jogando videogame, Wellington entende que sua relação com cada um dos atletas injeta ânimo no time.

“Fazendo sua parte”, o camisa 5 sabe o que quer como recompensa pelo esforço por animar os colegas.

– Vou voltar a jogar sendo campeão da Copa do Brasil. Anota aí!


BATE-BOLA

Wellington, volante do São Paulo, em entrevista exclusiva ao LANCENET!

LANCENET!: Como avalia sua recuperação da cirurgia até o momento?
WELLINGTON: Maravilhosa. Com menos de dois meses, eu já estou dobrando todo o joelho. Estou sentindo a perna forte em comparação com a minha primeira lesão. Então, até agora, a recuperação está muito boa.

L!: O que sentiu quando soube que ficaria fora por tanto tempo?
W: Veio um baque muito grande. Pela fase que estava, foi horrível. Estava vivendo um sonho e, quando soube que não iria treinar, jogar, viajar... Foi muito complicado, me abalei bastante com a notícia de que ficaria fora da nossa equipe.

L!: O que muda quando você não está liberado para jogar futebol?
W: Fico muito mais chato. Quando você não faz o que você ama, não dá para ficar 100% feliz em nenhum momento. Estou mais ranzinza. Em campo, a felicidade é maior.

L!: No momento da lesão, você lembrou que poderia não disputar a Olimpíada de Londres neste ano?
W: Este é o tipo de coisa que não dá para ignorar. Mas, na hora que machuquei, o choro era de desespero. Pensei na minha família.

L!: Como é o clima de trabalho no Reffis. Dá para se divertir?
W: Seria muito melhor se todo mundo não estivesse machucado (risos). Apesar do sofrimento nos exercícios, eu, Cañete e Rogério brincamos muito. Até apostamos quem volta a jogar antes (risos).

WELLINGTON E...
Rogério Ceni
“Estar com ele todos os dias no Reffis é motivador. Vejo Ceni e penso o quanto ainda tenho de trabalhar”

Cortez
“É meu freguês no videogame, mas é um cara especial, que frequenta bastante a minha casa”

Lucas
“É um cara que nem preciso conversar porque já sei que está feliz e de bom humor. É amigo de infância”

Luis Fabiano
“O cara é experiente, comanda a resenha e é muito humilde. Ele é engraçado: perde o amigo, não a piada”

O DRAMA DO VOLANTE

Primeira lesão
Em 2010, em um treino da Seleção Brasileira sub-20, sofreu ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e, na hora da cirurgia, ainda descobriu lesão no menisco. Ficou fora dos gramados por oito meses.

Segunda lesão
No dia 21 de fevereiro, treinava pelo São Paulo quando, sozinho, sentiu novo estalo no joelho esquerdo. Resultado: mais uma lesão no ligamento anterior cruzado. Fora há menos de três meses, ainda deve desfalcar a equipe até outubro, na melhor das hipóteses. Como a volta é projetada para a reta final do ano, os médicos ainda não confirmam que o jogador atuará nesta temporada.

Fonte: LANCENET!

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