A
constante mudança de atletas, prejudica o entrosamento e impede a
manutenção de um esquema tático
Passadas 25 rodadas do Campeonato Brasileiro, o São Paulo ainda não
repetiu sua escalação titular nenhuma vez de uma partida para outra. Tal
situação é reflexo dos constantes desfalques, mais por suspensão do que
por lesão, os quais têm forçado os treinadores – primeiramente Emerson
Leão, passando pelo interino Milton Cruz até chegar ao atual, Ney Franco
– a improvisar jogadores algumas vezes.
Na vitória do último
sábado sobre a Portuguesa, como não contava com o lateral direito
Douglas nem o zagueiro Paulo Miranda, que vinha sendo seu substituto
quando preciso, a equipe foi escalada com o volante Wellington, que
jogou pela primeira vez em tempo integral após se recuperar de cirurgia.
A
constante mudança de atletas também prejudica o entrosamento entre eles
e, em determinadas situações, impede a manutenção de um esquema tático.
Desde que assumiu, na primeira quinzena de julho, Ney Franco valeu-se
de três desenhos diferentes: 3-5-2, 4-4-2 e 4-2-3-1, o mais recente
deles.
"Isso (variação de esquema) não complica, não, porque
estamos preparados para qualquer situação de jogo. Eu estava voltando, e
o time precisava de um lateral. Joguei e fui bem. Jogador tem que estar
sempre preparado para qualquer tipo de esquema", diz Wellington.
Para
o lateral Cortez, as mudanças influenciam não em sua posição, mas em
sua função. Com três zagueiros, por exemplo, ele tem maior liberdade
para atacar. "Mas em qualquer esquema que o treinador optar, o jogador
tem que se empenhar ao máximo", resume o camisa 6, com prioridade mais
defensiva no momento.
O confronto de domingo, contra o Cruzeiro,
no Morumbi, será o 26º seguido do São Paulo sem repetição de time. Ney
Franco ainda não definiu os 11 iniciais, porém se sabe de antemão que o
zagueiro Rafael Toloi, titular na rodada passada, está fora por ter
levado o terceiro amarelo.
Fonte: ESPN
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