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Como se sabe, a queda de Ricardo Teixeira mudou radicalmente a geopolítica do futebol brasileiro. O SCCP, grande aliado de Teixeira, perdeu força, e o São Paulo voltou a ter relações com a entidade, passando de excluído (e perseguido) a protagonista.
Juvenal Juvêncio, aparentemente, deixou o passado de lado, para ter uma atuação mais pragmática: se reaproximou de Marco Polo Del Nero, bem como demonstrou apoio a José Maria Marin. Na reunião que o novo presidente da CBF teve com dirigentes dos clubes cariocas e paulistas, Juvenal foi o primeiro a demonstrar apoio à Marin, convencendo os demais dirigentes a não criar a Liga, que enfraqueceria seu novo aliado.
O problema é que alguém saiu perdendo, e esse alguém é Andres Sanches, que não apenas corre o risco de perder sua sinecura de R$ 75 mil mensais, como vê abalada sua expectativa de se tornar presidente da CBF. Isso sem contar que Andrés nunca se deu muito bem com Del Nero, padrinho político de Marin.
O Blog do Perrone já tratou do assunto, ao afirmar que Andres cogita fazer forte oposição a Marin. Sozinho, contudo, dificilmente terá sucesso, pois hoje Marin tem o apoio dos clubes cariocas e dos paulistas (exceto o SCCP).
O perigo é se conseguir o apoio de outros clubes grandes, principalmente o Flamengo.
Foi assim que se deu a queda do Clube dos 13. Patrícia Amorim era aliada de Fábio Koff e apoiava a licitação dos direitos do Brasileirão.
Contudo, Ricardo Teixeira soube utilizar o imbróglio do título de 87 para forçar atrito entre São Paulo e Flamengo (ambos morderam a isca), que acabou mudando de lado.
Independentemente da atitude pouco inteligente de Patrícia Amorim (que se rendeu à promessa furada de Teixeira, mesmo sabendo que o Judiciário não permitiria o reconhecimento do título), o fato é que isso teve peso decisivo no C13. E quem afirma isso é Ataíde Gil Guerreiro, ex-dirigente do C13 e são-paulino, que disse que Juvenal errou ao insistir na Taça das Bolinhas, comprometendo a união do grupo, liderado pelo tricolor.
Pois bem, agora mais uma vez isso pode acontecer. Hoje, Patrícia Amorim é aliada de Marin, sendo inclusive contra a criacão da Liga. Mas novamente o título de 87 pode mudar esse quadro.
O Painel FC, da Folha SP, informa que a presidente flamenguista sofre pressão dentro do clube para inquirir Marin sobre a questão do título brasileiro de 87. Há inclusive membros da diretoria rubro-negra defendo que o Flamengo se oponha a Marin, caso ele não demonstre publicamente apoio à demanda do clube.
Num primeiro momento, obviamente, Marin pode tentar ‘sair pela tangente’, utilizando a justificativa de que não pode contrariar decisão judicial (o Judiciário determinou que a CBF revogasse a decisão na qual reconhecia o Flamengo como campeão).
Mas caso isso não seja suficiente, Juvenal terá que entrar em ação e buscar uma conciliação, sob pena de mais uma vez perder uma importante posição de liderança política, fortalecendo o rival SCCP.
Para tanto, é preciso ter uma visão estratégica, voltada para a manutenção de fortes aliados, ao invés de uma postura de segregação, que fortaleça os adversários.
Da mesma forma que Juvenal relevou o passado de Del Nero para se aproximar de Marin, precisa deixar de lado a disputa pela Taça das Bolinhas, para manter o apoio dos clubes ao novo presidente da CBF.
Isso fortaleceria ainda mais a posição do tricolor, e acabaria de vez com qualquer pretensão por parte de Andres Sanches. Seria uma tacada de mestre.
Por outro lado, se assim não fizer, corre-se o risco de tudo ir por água abaixo (mais uma vez), e o tricolor voltar a ser perseguido e prejudicado politicamente.
Por: Blog do Navarro
AFASTAR UM JOGADOR QUE ESTA NA CONCENTRAÇÃO PRONTO PRO JOGO,SÓ DEVERIA SER COISA DESSE VELHO GAGA,FORA SEU MERDA!!!!!!!!!!!!
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