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“É o melhor elenco que temos nas mãos nos últimos cinco anos, mesmo contando 2008, quando fomos campeões brasileiros. Tem comprometimento, potencial, opções de jogo, tudo..."
enalteceu Ceni
Quase dois meses depois de passar por cirurgia no ombro direito, Rogério Ceni ainda sofre com dores em meio à etapa de exercícios mais fortes no local e à expectativa de voltar a jogar em julho ou agosto. Como alívio, as projeções que o capitão faz para o São Paulo, que tem assistido pessoalmente às partidas no Morumbi.
“É o melhor elenco que temos nas mãos nos últimos cinco anos, mesmo contando 2008, quando fomos campeões brasileiros. Tem comprometimento, potencial, opções de jogo, tudo. Basta ver o ataque, com Lucas, Osvaldo e Fernandinho para dar velocidade e o Luis voltando agora para ter sequência. E contamos com volantes à vontade, cada um com seu estilo”, enalteceu.
Como defesa de seus colegas, o goleiro dizia mesmo antes dos 4 a 0 impostos ao Independente de Tucuruí nessa quarta-feira que não há nada de “absurdo ou abominável” pelo fato de o Tricolor não ter vencido por mais de um gol de diferença em Belém, mesmo no estádio Mangueirão, cheio de são-paulinos e com a grama bem cuidada.
A lamentar, o ídolo só tem as dores. “Ainda dói à noite para dormir. Tenho que deitar a 30º, 40º para fazer com que passe. Mas, pelo que me passaram, é uma dor normal e é possível que permaneça por mais um, dois meses. Paciência, tenho que viver assim”, conformou-se.
O camisa 01 já dá voltas diariamente no campo do CT da Barra Funda entre sessões de fisioterapia, pensando em melhorar a forma física visando seu retorno. “Estou correndo, mas ainda está longe de eu voltar. Tento preservar a parte física. Lógico que vou intensificar nos próximos dois meses, mas tento fazer o peso não aumentar muito para eu não sofrer tanto quando estiver perto de voltar”, apontou.
CBF mais próxima - Presente na Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo de 2002, Rogério Ceni tem nos últimos anos se posicionado a favor do São Paulo em meio às rixas do presidente Juvenal Juvêncio com Ricardo Teixeira, então mandatário da CBF. Com a troca de comando para a entrada de José Maria Marin, ex-jogador do Tricolor, o goleiro espera avanço nas relações com todos os clubes.
“Torço para melhorar a relação entre a CBF e os clubes, não só com o São Paulo. A Copa do Mundo é uma vez a cada meio século no Brasil, mas os times sobrevivem diariamente. Que haja um entendimento maior também entre as federações e os clubes”, defendeu.
Rogério Ceni se esquivou, contudo, ao falar diretamente sobre Ricardo Teixeira depois da renúncia desta segunda-feira. “Não vou polemizar e bater no cara que saiu. Todos acompanharam a trajetória dele. Deve ter feito coisas boas e tem suspeitas colocadas na mídia, mas não cabe a mim julgar”, afirmou.
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