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sexta-feira, 9 de março de 2012

Andres, Ronaldo e Mano Menezes. A patota galinhada perdeu o seu protetor, Ricardo Teixeira. E, sorrindo, tentam sobreviver nas mãos de Marco Polo…

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Acabou a arrogância.

Chegou o medo.

Os protegidos de Teixeira são chamados de 'os corintianos' da CBF.

Andres Sanchez, Mano Menezes e Ronaldo.

Eles são taxados pelos presidentes de Federações como patota.

O antigo nome determina uma turma perfeitamente entrosada.

Com a força do clube mais popular de São Paulo, um sustenta o outro.

Tinham a protegê-los a figura ditatorial de Teixeira.

Pela aliança que Andres costurou com Lula, o presidente da CBF mantinha o trio.

O toma lá dá cá político é fácil de traduzir.

Andres levou Lula e o Planalto Central para Teixeira.

Em compensação ganhou a promessa de assumir a CBF depois de 2015.

Com a perda da Copa da África e os problemas com a Globo, Dunga foi limado.

O chefe da delegação na África já havia tentando empurrar o nome de Mano.

Teixeira foi aconselhado por seus amigos do Itanhangá Golf Club a bancar Muricy.

E mandou convidá-lo.

Foi da maneira mais amadora, ridícula possível.

É ótimo revelar para entender como funciona a CBF.

Na noite do dia 22 de julho de 2010, o Fluminense venceu o Cruzeiro no Maracanã.

Teixeira mandou o assessor de imprensa Vitor Rios ao estádio.

Vitor não tem nem 30 anos, parece um garoto rico da Zona Sul carioca.

É uma sombra de Rodrigo Paiva.

Ninguém no mundo do futebol o conhece.

A cena foi patética.

Ele esperou Muricy sair da coletiva de imprensa.

Foi concorrida porque o Fluminense venceu o importante jogo por 1 a 0.

Quando o técnico estava indo embora, Vitor aproximou dele.

E fez o convite.

Disse que Teixeria queria chamá-lo para comandar a Seleção.

O estava convidando para ir ao seu amado Itanhangá Golf Club.

Desconfiado, Muricy não acreditou.

Pensou que fosse gozação da direção do Fluminense.

Falou que Vitor estava 'de sacanagem' e começou a rir.

Só não o deixou falando sozinho porque o assistente conseguiu ligar para Teixeira.

E aí sim o presidente chamou Muricy para conversar no dia seguinte.

É dessa maneira que as coisas acontecem no futebol brasileiro.

Com a pressão da direção do Fluminense para que recusasse o cargo...

Muricy abriu brecha para Mano.

Aí bastou Teixeira acionar Andres e a situação estava resolvida.

Com o fim da sua gestão como presidente do Corinthians, Teixeira esticou as mãos.

E lhe deu o cargo de diretor de Seleções.

Primeiro degrau para sucedê-lo.

Andres aceitou com tanta pressa que nem esperou acabar o seu mandato como presidente.

Quis exibir o seu poder no Parque São Jorge.

Mais provinciano impossível.

Sua primeira providência no cargo não foi cuidar da Seleção, mas do prestígio de Teixeira.

Recomendou Ronaldo para o Comitê Organizador Local.

Seria um escudo perfeito para o dirigente.

Lembrando que Andres nega ser sócio da 9ine.

Diz que é apenas conselheiro da empresa de marketing de Ronaldo.

Mesmo tendo um cargo decorativo, Ronaldo aceitou.

Diz que foi para o 'povo brasileiro' ter orgulho da Copa.

Mas os contatos comerciais com os patrocinadores da Fifa são muito importantes para quem tem uma agência de marketing esportivo.

Andres, Mano e Ronaldo tinham o mesmo comportamento.

Arrogantes e fechados.

Usavam a TV Globo para se manifestar quando precisava.

Só que a patota mudou desde que começaram os rumores da saída de Teixeira.

Andres Sanchez perdeu grande parte da prepotência.

No lamentável amistoso contra a Bósnia, ele atendeu a todos com carinho.

Fez questão de conversar com jornalistas de todos os veículos.

E mostrar que é muito boa gente.

Mano Menezes também passou a aceitar bater papo depois dos treinos.

Após as entrevistas.

Parecia outro treinador.

Assim como Ronaldo.

Ele decidiu até a brincar com jornalistas de outras emissoras.

Não apenas a sua companheira de todas as horas, a Globo.

Até abrir a sede da 9ine para a imprensa ele abriu.

A patota agora quer se mostrar simpática.

E que não tem nada a ver com a nuvem negra que cerca Teixeira.

O dirigente que pediu licença ontem da CBF foi fiel.

Exigiu que Marco Polo del Nero, mentor de José Maria Marin, mantivesse o trio.

E Marco Polo aceitou.

Pelo menos por enquanto.

Andres Sanchez desconfia de Marco Polo.

Até porque o presidente da Federação Paulista quer a CBF.

É um rival inteligente, silencioso.

Mano e Ronaldo sabem disso.

Por isso vão tratar de não criar problemas para Marin ou Marco Polo.

A patota está pendurada em seus cargos apenas na palavra do dirigente da FPF.

Estão sorridentes por fora.

Por dentro sabem que precisam desesperadamente da volta de Teixeira.

As denúncias ficaram até mais forte com sua licença de 60 dias.

Há muita incerteza em relação à sua volta.

O presidente da CBF tem a vida pronta para tocar nos Estados Unidos.

Da licença para a renúncia pode ser um passo.

A patota sabe disso.

E sem o que fazer, sorri para as câmeras.

Toda a arrogância de quem acreditou mandar no futebol brasileiro sumiu.

O mundo girou na pior hora para esse trio.

Perdeu o padrinho.

Está nas mãos de quem não confiam, Marco Polo.

A Andres, Mano e Ronaldo só resta rezar, fazer pose e sorrir.

Sorrir para quem não tem memória...

E está pronto para aceitar migalhas dos poderosos...

Por: Blog do Cosme Rímoli/R7

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