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Uma cláusula no contrato de Lucas, ajustada em sua última renovação, fará o São Paulo perder dinheiro se não vendê-lo até julho deste ano. Em agosto, automaticamente, ele ganhará mais 10% de seus direitos, se permanecer no Morumbi.
O candidato a astro já tem uma fatia de 20%. O restante pertence ao São Paulo.
O futuro do jogador voltou a ser assunto nesta semana depois de ele fracassar contra o Corinthians e, mesmo assim, ser chamado para a seleção brasileira. A desastrosa e nervosa atuação no clássico trouxe de volta a reflexão sobre se o São Paulo não deveria ter vendido o jovem promissor na última janela. Respresentantes da Inter asseguram que o time de Milão estava disposto a pagar 35 milhões de euros.
Os são-paulinos carregam o trauma de terem desperdiçado vendas milionárias recentemente. E a irrregularidade de Lucas, escancarada contra o rival, faz esse fantasma voltar a rondar o Morumbi.
Ao mesmo tempo, a chamada para jogar pelo time Nacional deve colocá-lo de novo na vitrine internacional, contra a vontade de Emerson Leão. Se for bem e voltar a engrenar, as propostas continuarão aparecendo em números tentadores.
Contudo, quando julho chegar, os são-paulinos estarão com a faca no pescoço. Vendem Lucas antes de o mês terminar ou seguram o jogador apostando numa valorização superior aos 10% que perderiam?
Dilema causado pela necessidade de agradar ao craque sem abrir perigosamente o bolso.
Por: Blog do Perrone/UOL
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