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Atacante rejeita comparação com ídolo Luis Fabiano, mas quer conquistar torcida e já imagina gols contra os Gambás
Há uma semana, Willian era ridicularizado quando se pensava na hipótese dele substituir Luis Fabiano durante a lesão na coxa direita do atacante titular.
Nesta segunda-feira, Willian foi recebido no CT da Barra Funda dessa forma:
– E aí, Fabulosinho?!
Tudo mudou depois de três gols em dois jogos. O camisa 19 garantiu quatro pontos e a liderança nos jogos contra Guarani e Ponte Preta. Mas... Fabulosinho? Já é possível fazer a comparação com o parceiro?
– Não tem nada a ver. O Luis Fabiano tem história, é meu grande ídolo e torço para que se recupere e volte logo ao time. Eu ainda estou começando – ponderou o artilheiro.
Consciente, Willian sabe que é muito cedo para escolher um apelido, marca de atacantes famosos como o próprio Luis Fabiano ou então o Imperador Adriano. Aos 20 anos, passou uma temporada horrível no São Paulo, com apenas um gol, mas admite que adoraria se a torcida são-paulina, da qual jura fazer parte desde a infância, lhe desse um apelido.
– Gostaria, sim. Deixo para o pessoal escolher. Espero, lá na frente, também ganhar um nome. Vou continuar trabalhando para fazer gols e deixar que a torcida escolha isso.
Um bom atalho para ganhar um apelido e lugar no coração dos tricolores será o clássico de domingo, contra o Corinthians. Luis Fabiano dificilmente estará recuperado a tempo e os elogios de Leão dão q quase certeza de que, se nada ocorrer diante do Comercial, na quinta-feira, Willian vai iniciar o jogo no Pacaembu.
Ao chegar em casa no último domingo, após os gols sobre a Ponte, o jogador ouviu do irmão mais velho:
– Já pensou você fazendo gol contra o Corinthians, no domingo?!
Também falou com o empresário Nick Arcuri, “rouco de tanto gritar”, e com a mãe Leusa, “dando risada à toa” em Porto Calvo, cidade alagoana onde nasceu o são-paulino.
Ele admite ser difícil não pensar no Majestoso, mesmo com o duelo contra o Comercial na quinta-feira.
– Todo mundo quer jogar contra time grande, fazer gol em time grande. Comigo não é diferente. Espero poder fazer gols contra o Comercial e também contra o Corinthians. E que possa ser o gol da nossa vitória.
Bate-Bola
Willian
Em entrevista exclusiva ao LANCENET!
Em entrevista exclusiva ao LANCENET!
‘Minha mãe perguntou se eu queria sair. Falei: não!’
LANCENET!: O jogo de domingo, contra a Ponte Preta, foi seu principal no clube?
WILLIAN: Ah, foi bom. Fiz dois gols, consegui jogar bem. E agora tem sido diferente, recebendo elogios de todo mundo. Um monte de repórteres aparecendo para entrevistar. Estou muito feliz com tudo isso.
WILLIAN: Ah, foi bom. Fiz dois gols, consegui jogar bem. E agora tem sido diferente, recebendo elogios de todo mundo. Um monte de repórteres aparecendo para entrevistar. Estou muito feliz com tudo isso.
LNET!: Quando você viu o lançamento para o Lucas, no segundo gol, não ficou com medo do goleiro sair?
W: É, fiquei. O Lucas estava longe da bola, o goleiro esboçou sair, mas ficou. E depois também fiquei com medo dele chegar na bola, quando o Lucas cruzou. Mas nessas situações o goleiro sempre fica em dúvida, quando a bola vai entre ele e o zagueiro. Então decidi correr ali entre os dois e ver se sobrava (risos).
W: É, fiquei. O Lucas estava longe da bola, o goleiro esboçou sair, mas ficou. E depois também fiquei com medo dele chegar na bola, quando o Lucas cruzou. Mas nessas situações o goleiro sempre fica em dúvida, quando a bola vai entre ele e o zagueiro. Então decidi correr ali entre os dois e ver se sobrava (risos).
LNET!: Você parecia muito tímido e sem confiança em campo. Chutava já achando que a bola iria sair. Era isso mesmo? E está diferente agora?
W: Era sim. Os gols dão tranquilidade para trabalhar. Quando começa a dar tudo certo, você quer arriscar de qualquer lugar (risos). Eu já sabia que seria difícil desde a chegada ao São Paulo, ficava triste com as críticas, mas agora isso está mudando.
W: Era sim. Os gols dão tranquilidade para trabalhar. Quando começa a dar tudo certo, você quer arriscar de qualquer lugar (risos). Eu já sabia que seria difícil desde a chegada ao São Paulo, ficava triste com as críticas, mas agora isso está mudando.
LNET!: E nesse período você chegou a pedir para sair, ou quis sair do clube?
W: Não. Houve um boato (Atlético-PR e Vitória sondaram o atleta), minha mãe perguntou se eu queria ir embora, eu respondi que não. Queria ficar e repetir o futebol que joguei na Seleção e no Barueri. Ela e meu pai sofreram, mas falaram para eu continuar trabalhando.
W: Não. Houve um boato (Atlético-PR e Vitória sondaram o atleta), minha mãe perguntou se eu queria ir embora, eu respondi que não. Queria ficar e repetir o futebol que joguei na Seleção e no Barueri. Ela e meu pai sofreram, mas falaram para eu continuar trabalhando.
LNET!: E sua relação com o Leão? Como vê as chances que ele tem dado?
W: Treinador que cobra é porque sabe do potencial da pessoa. Ele é muito tranquilo comigo, está sempre me apoiando, me elogiando nas entrevistas. Isso me deixa muito feliz. Quero agarrar a oportunidade e dar mais alegrias a ele.
W: Treinador que cobra é porque sabe do potencial da pessoa. Ele é muito tranquilo comigo, está sempre me apoiando, me elogiando nas entrevistas. Isso me deixa muito feliz. Quero agarrar a oportunidade e dar mais alegrias a ele.
A primeira vez de Willian no Morumbi
Presente do irmão
Aos 15 anos, em 2007, Willian ainda era recém-chegado a São Paulo e ganhou de seu irmão um ingresso, comprado pelo tio, para assistir ao jogo entre o Tricolor e o Cruzeiro, pelo Brasileirão. “Ele sabia que eu era são-paulino e me ofereceu”.
Aos 15 anos, em 2007, Willian ainda era recém-chegado a São Paulo e ganhou de seu irmão um ingresso, comprado pelo tio, para assistir ao jogo entre o Tricolor e o Cruzeiro, pelo Brasileirão. “Ele sabia que eu era são-paulino e me ofereceu”.
Inesquecível
O centroavante se lembra de detalhes da vitória por 1 a 0, gol de Jorge Wagner, que deixou o São Paulo muito próximo do pentacampeonato. “Eu nunca havia chegado perto do Morumbi, via apenas pela televisão. Foi um dia especial”.
O centroavante se lembra de detalhes da vitória por 1 a 0, gol de Jorge Wagner, que deixou o São Paulo muito próximo do pentacampeonato. “Eu nunca havia chegado perto do Morumbi, via apenas pela televisão. Foi um dia especial”.
Desejo
Nada impressionou mais o atacante do que a torcida (60.378 pagantes) naquela tarde de domingo. “Foi muito fera, fiquei muito feliz. Agora espero um dia ver o estádio lotado gritar meu nome”.
Nada impressionou mais o atacante do que a torcida (60.378 pagantes) naquela tarde de domingo. “Foi muito fera, fiquei muito feliz. Agora espero um dia ver o estádio lotado gritar meu nome”.
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