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As fortes declarações feitas pelo zagueiro Alex Silva não repercutiram bem na diretoria do São Paulo. O camisa 3 disse que os dirigentes abandonaram os jogadores após a eliminação da equipe na Copa do Brasil e que isso não acontecia quando o time vivia boa fase na temporada 2011. Ao ser questionado pela reportagem do GLOBOESPORTE.COM sobre o assunto, o vice-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, respondeu na mesma moeda.
- No mínimo, é muito estranho o Alex Silva ter falado o que falou. Se ele pensa que o clube não tem comando, está muito enganado. Até porque na segunda-feira, estávamos eu, João Paulo (Jesus Lopes, diretor de futebol) e o Juvenal (Juvêncio, presidente do clube) no CT da Barra Funda. Nós não precisamos estar no mesmo espaço dos jogadores para trabalharmos. Se ele acha que é nesse período que a gente some, está redondamente equivocado. É quando nós mais trabalhamos – rebateu o dirigente.
Barros e Silva disse que está cada vez mais difícil segurar Alex Silva no Morumbi. O contrato de empréstimo do jogador junto ao Hamburgo (ALE) termina no dia 31 de julho. Embora o presidente Juvenal Juvêncio tenha afirmado em outras ocasiões que irá contratar o jogador em definitivo, existe uma dúvida na cúpula são-paulina se vale a pena investir no jogador de 26 anos por causa do seu forte temperamento.
- Estamos pensando, analisando. Só que, quando ele vem a público e fala uma coisa dessas, as coisas ficam mais difíceis – afirmou o vice de futebol tricolor.
Não foi a primeira vez que Alex Silva bateu firme na diretoria. Na véspera do jogo contra o Goiás, ele atacou o presidente são-paulino, que afirmou que o defensor mentiu ao revelar uma proposta do Sporting-POR para forçar sua contratação em definitivo.
Nesta segunda-feira, o camisa 3 não treinou com os companheiros porque estava com dores na coxa direita. Ele, no entanto, não será problema para a partida de domingo, contra o Fluminense, que marcará a estreia das duas equipes no Campeonato Brasileiro.
Fonte: Globo Esporte
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