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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

DANIEL PERRONE: OPINIÃO: São Paulo 1×2 Grêmio

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Nação do Maior do Mundo;

Diferente do que aconteceu no Rio de Janeiro na quinta passada, o resultado hoje foi ‘anormal’. Porém, completamente justo. Justo porque apesar de jogarmos no Morumbi e com o apoio de nossa torcida, foi o Grêmio que aproveitou melhor as chances numa partida marcada pela superioridade de um elenco em relação ao outro, aliado aos muitos erros do “Tricolor da Casa”.

Sem Tolói, Ney Franco usou Casemiro na zaga e manteve o esquema dos últimos jogos. Os primeiros dez minutos foram marcados por um São Paulo com mais iniciativa de jogo. Porém, como vem sendo costume quando jogamos com times do mesmo nível ou melhores que o nosso, o adversário aos poucos equilibrou as ações no principal setor do jogo (o meio campo, para quem não sabe) e foi criando suas chances. Nosso meio-campo mais uma vez não funcionava e era facilmente combatido pelos gaúchos. Porém, quando o primeiro tempo partia para um zero a zero, em uma das poucas jogadas agudas da primeira etapa, Jádson lançou magistralmente Cícero que, como um verdadeiro centroavante, abriu o placar. Festa nas arquibancadas até o intervalo. Resultado excelente. Era “só” marcar bem o adversário e irritar o ótimo, porém amarelado, Kléber.

Isso não aconteceu. No segundo tempo, a equipe voltou ao seu padrão normal de apresentações contra equipes tão ou mais fortes que ela e mais uma vez foi dominada pelo adversário. O Grêmio só precisou ter paciência para fazer o primeiro gol, em mais uma bobeada aérea da defesa são-paulina. E fez seu segundo tento no finalzinho, quando a superioridade era evidente diante da fragilidade de marcação de seu adversário, amplificada com a enorme bobagem feita pelo seu treinador, que tirou Casemiro para a entrada de Willian José. Cícero, que não estava mal, teve que recuar e com Willian, definitivamente jogamos com nove, já que Jádson havia sumido novamente da sua obrigação básica. Nem preciso dizer o que é.

Podemos discutir a vontade do time, a eficiência do nosso meio, a combatividade da nossa defesa, o erro na substituição ou o nosso aproveitamento em campo. Mas uma coisa não dá para argumentar, e venho falando desde o início do Brasileirão: Esse elenco é limitado. Com estes jogadores ganharemos dos mais fracos que nós e perderemos dos mais fortes. Basta ver a opinião do primeiro jogo do Campeonato e comparar as derrotas diante de Vasco, Grêmio e Fluminense com as vitórias em cima de Bahia, Figueirense, Flamengo e Sport. Com algumas exceções, como as vitórias em cima de Cruzeiro e Atlético MG e as derrotas para Atlético GO e Portuguesa, dois jogos atípicos.

Não é o treinador, não é vontade, não é falta de sorte. É falta de elenco para alcançar o topo num ano em que muitos clubes se reforçaram adequadamente e já vem apresentando bons resultados. Não dá para falar em desfalques pois num campeonato longo como o Brasileirão isso é absolutamente natural. A tendência nua e crua é que vamos continuar ganhando e perdendo jogos e subindo e descendo na tabela do Brasileirão. Sem sair do lugar.

Saudações Tricolores!

Nota dos personagens da partida:

Rogério Ceni Falhou nos gols, como toda a defesa. Por ser um M1TO não leva nota menor que… Nota: 6,5

Douglas Jogadas falhas mas ao menos este não se omitiu no jogo. Nota: 5,5

João Filipe Muita vontade, mas falhas no sistema defensivo comprometeram seu desempenho. Nota: 4,0

Casemiro Jogou como terceiro zagueiro, a posição que mais vejo ele disputar vaga pois não precisa correr. Não foi mal e na minha opinião sua saída do jogo foi um erro do nosso treinador. Nota: 5,5

Rhodolfo Jogou abaixo do que pode e contribuiu bem para as falhas na defesa. Nota: 3,5

Cortez Teve oportunidades de descer, principalmente no segundo tempo, mas faltou um pouco mais de ousadia e precisão nos cruzamentos. Nota: 4,5

Denílson Coitado, tá com excesso de trabalho. Marcar e armar não é fácil. Nota: 6,0

Maicon Lento na marcação e armação das jogadas. Mas não se omite no jogo. Nota: 4,0

Jadson Com ele eu perco mais tempo digitando por justamente ser o homem da criação das jogadas, o responsável pelo ritmo do jogo, o camisa DEZ. Se você tirar o magistral lançamento para o gol de Cícero, não sobra nada. Absolutamente nada. Mil passes errados e uma irritante omissão nos momentos mais importantes do jogo. Tudo o que um jogador que tem a camisa DEZ nas costas não deveria fazer. Joelho dolorido? Sai para não prejudicar-se mais ou a equipe. Readaptação? Já passamos essa fase. Quem foi para ver Jádson acabou assistindo o Zé Roberto passando a bola, cadenciando o jogo e lançando os companheiros com muita competência. Este sim, é um autêntico maestro no meio de campo gremista. E foi assim com Juninho Pernambucano e até com o D’Alessandro, no Beira Rio. Nota: 3,0

Ademilson Lutou mas foi engolido pela ótima marcação gremista. Nota: 4,0

Cícero Mais um gol jogando no ataque e algumas boas tentativas, até mesmo quando jogou recuado. Nota: 7,5

Willian José Até imagino as manchetes “Willian José não entende por que ainda não o procuraram para renovar contrato”. Nada mais a declarar. Nota: 3,0

Ney Franco O jogo não foi marcado apenas pela superioridade e eficiência do meio de campo gaúcho, mas também pela besteira que nosso técnico fez ao tirar o terceiro zagueiro Casemiro (que estava bem) para colocar um centroavante que não faz gol e recuar  o improvisado que faz. Se com três estávamos tomando sufoco imagina com dois… Repito, Ney Franco se mostra um bom técnico e não é por esse erro que devemos pedir a sua cabeça. É aquilo que eu falei, a solução do SPFC não era apenas a troca de técnico. Aliás, o problema nunca foi os técnicos que tivemos nestes últimos 12 meses. É a falta de planejamento para construir um elenco competitivo para este Brasileirão. Rezaremos para que Lucas, Luis Fabiano, Cañete e Wellington sejam os “Messias” do futebol brasileiro. Mas definitivamente, nem Pepe Guardiola ou sir Alex Ferguson  dariam um jeito. Nota: 4,0

Por: Daniel Perrone/Globo Esporte

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