Sem Rhodolfo, Denilson e Luis Fabiano, Ney Franco optou por voltar ao
esquema com dois zagueiros e com laterais ofensivos. Apesar do bom
início do Atlético-MG, que dominava a partida e incomodava em
contra-ataques, o São Paulo equilibrava o jogo. Mas aos 25 minutos do
primeiro tempo, com a injusta expulsão de Douglas, só restou se
defender.
Com um a menos, Ney sacou Maicon, que já tinha cartão amarelo, e
colocou Edson Silva. Paulo Miranda foi para a lateral direita e
Wellington o ajudou pelo setor. Eles até levaram a melhor na maioria das
vezes, mas era complicado segurar Ronaldinho e Bernard, que criaram
perigo para Rogério.
O Tricolor foi pequeno no Independência. Tudo bem que, com um homem a
menos, seria difícil segurar o vice-líder da competição. Mas não para
tanto, com Victor fazendo apenas uma defesa, já no segundo tempo, em
chute fraco de Osvaldo.
Com 17 pontos a menos do que o líder e a seis do Vasco, último do G4,
a situação no Brasileirão fica cada vez mais complicada. Pensar em
título já é algo fora da realidade. Voltar à Libertadores, mais
distante.
Nem a volta de Lucas ajudou o São Paulo, que vinha de uma derrota e
dois empates, voltar a vencer. O garoto também não foi bem, apareceu
pouco e não criou quase nada. Assim como Jadson, que não achou o jogo,
apareceu em raros momentos e teve de marcar.
Por mais que tenha sido prejudicado pela arbitragem, o Tricolor não
pode ser tão apático ofensivamente como ontem. Só a luta de alguns não é
suficiente para quem tem aspirações no BR. Muito menos faz jus aos
investimentos feitos pela diretoria, que logo mais já poderá começar a
pensar em 2013.
Por: Gabriel Saraceni/Lancenet
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