Denilson pode sair do Tricolor e perder possível final da Copa do Brasil

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Apesar da dificuldade, o volante Denilson reafirma o desejo em permanecer no

clube que o projetou

Nesta quinta-feira (14), no Morumbi, contra o Coritiba, o Denílson, volante do São Paulo pode fazer uma de suas últimas partidas pelo Tricolor. Como ainda não resolveu o imbróglio contratual com o Arsenal, o futuro do atleta continua indefinido.

Com o término do contrato previsto para o dia 30 de junho, o atleta revela o desejo de permanecer, e quem sabe, construir uma bela história no time paulista.

— Sempre deixei claro a minha vontade de permanecer no clube, mas isto depende do São Paulo e do Arsenal. Por mim, eu encerraria a minha carreira aqui, mas sou profissional e tenho que respeitar o meu contrato.

O craque do São Paulo se anima com a possibilidade de disputar a primeira final de campeonato pelo clube revelador — como titular —, pois no ano de 2005 foi reserva na campanha vitoriosa do título mundial.

— O meu sonho é disputar uma final de campeonato jogando pelo São Paulo, mas teremos dois jogos muito difíceis pela frente, e precisamos respeitar a equipe do Coritiba.

Para tentar segurar o atleta, ao menos até o término da Copa do Brasil, a diretoria do Tricolor enviou uma carta ao clube inglês revelando este interesse.

— Nesta segunda-feira (11), o São Paulo enviou uma carta ao clube pedindo a minha liberação, para, quem sabe, disputar a eventual final, mas o Arsenal falou que decidimos o meu futuro depois da semifinal.

Em sua segunda passagem pela equipe do Morumbi, Denílson revela a dificuldade de readaptação ao futebol brasileiro e comemora a fase atual.

— Hoje, estou vivendo um ótimo momento, ou se não, o melhor momento aqui no clube.

Apesar de declarar amor ao time do Morumbi, o volante afirma, por profissionalismo, que não teria problema em defender outro clube brasileiro.

— Claro que jogaria em outro clube. O futebol é meu ganha pão e tenho que ser profissional, isto é fato. Existe um carinho enorme pelo São Paulo, até por ser a equipe em que fui criado, mas se fosse uma coisa boa de ambas os lados, aí seria o caso de pensar.

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* Colaborou Diego Saenger, estagiário do R7

Fonte: R7