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A renda da partida será dividida igualmente entre os
dois clubes, sendo que a torcida dos sardinhas terá a carga de 3.900 ingressos à disposição
Depois de definir o dia e o horário dos jogos da semifinal do Paulistão Chevrolet,
foram decididos os valores e a carga de ingressos para as duas
decisões, nesta segunda-feira, durante Congresso Técnico, na Federação
Paulista de Futebol (FPF).
Os quatro clubes que estão na semifinal
votaram a favor do aumento dos valores dos bilhetes. A entrada, que
antes custava R$ 40, sofreu acréscimo e será comercializada a R$ 50.
No
confronto entre São Paulo e Santos, os representantes dos clubes, João
Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol do Sampa, e Luis Álvaro
de Oliveira, presidente do Peixe, entraram em acordo e não foi
necessário votação. A renda da partida será dividida igualmente entre os
dois. A torcida santista terá a carga de 3.900 ingressos à disposição.
-
Entendemos, junto com o Santos, que o valor mínimo são valores que
outros clubes já praticavam, que é de apenas R$ 50. É um espetáculo
diferenciado, grandes jogadores do futebol brasileiro em campo. Um
aumento de R$ 10 foi totalmente cabível - disse o dirigente são-paulino.
-
São dois clubes de muita grandeza, não faria sentido ter uma diferença
na divisão de renda. A gente lutou para ser maior nas quartas quando
eram times menores que enfrentaríamos. Pela diferença de investimentos,
custos de estádio. Nós de comum acordo nos entendemos em dividir 50%
para cada lado - completou João Paulo.
Quando o assunto foi a
rivalidade em jogo no próximo domingo, o madatário do Santos não falou
em revanche, já que o Tricolor venceu o último San-São.
- Será um
grande espetáculo, mas não há espírito de revanche. Vamos tentar reviver
a última partida, que foi muito emocionante. Mas que o santos vença
dessa vez, claro - disse Luis Álvaro.
Já no Dérbi de Campinas,
entre Guarani e Ponte Preta, foi definida a renda de 60% para o vencedor
e 40% para o perdedor. A torcida da Macaca terá apenas 5% do direito
dos bilhetes. Na votação, os dois presidentes dos clubes, Marcelo
Mingone, e o da Ponte, Márcio Della Volpe, não entraram em acordo tão
fácil. Enquanto o bugrinho defendeu torcida única no Brinco de Ouro, o
ponte-pretano queria 10% da carga de ingressos.
- Foi pedido 10%
pela Ponte, mas eu mostrei aqui na Federação que seria injusto. Nos
últimos Dérbis foi 5% para gente. A torcida do Guarani seria
prejudicada. A Federação entendeu a situação e deu o voto de minerva ao
nosso favor - explicou Mingone.
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