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Fabuloso admite: é preferível
ganhar a competição nacional, já que isso recolocaria o São Paulo
novamente na briga pela Libertadores
“Matar ou morrer”: é assim que o atacante Luis Fabiano
resume a missão do São Paulo tanto no Campeonato Paulista, como na
Copa do Brasil. Incomodado com o retrospecto recente do Tricolor nesse
formato de competição, o Fabuloso quer apagar todos os comentários
negativos sobre a equipe e deu o primeiro passo para isso diante do
Bragantino, no último sábado.
Com dois gols, o Fabuloso comandou a vitoria tricolor por 4 a 1 nas
quartas de final do Paulistão, mas não saiu de campo totalmente feliz,
já que tomou o terceiro amarelo e está fora da semifinal contra o
Santos. Agora, o atacante foca a Copa do Brasil e quer recolocar o time
do Morumbi na Taça Libertadores, torneio que, reconhece, tem um gosto
especial para a torcida.
– No mata-mata você não pode errar. Tem de entrar para ganhar, se não
você morre. Vamos matar antes de morrer e apagar o que estão falando do
São Paulo. No momento, temos de ganhar o que tiver. Torcida é assim,
quer ganhar todos os jogos, todos os campeonatos. Querem ver o São Paulo
ganhar, independentemente do que for – avaliou o jogador.
Entre o estadual e a Copa do Brasil, Luis Fabiano admite: é preferível
ganhar a competição nacional, já que isso recolocaria o São Paulo
novamente na briga pela Libertadores. A última participação tricolor foi
em 2010, quando a equipe caiu na semifinal diante do compatriota
Internacional, que se sagrou campeão daquela edição.
– O mais importante é a Copa do Brasil, que nos leva à Libertadores. A
torcida do São Paulo gosta dessa competição, e faz tempo que o time não a
disputa. Existe obsessão. Acho que é um título importante para nós no
momento.
O rival tricolor na Copa do Brasil é um clube especial para o Fabuloso.
Revelado pela Ponte Preta, em que jogou de 1997 a 2000, Luis Fabiano
terá a Macaca como adversária nas oitavas de final da competição
nacional, na próxima quinta, às 21h50m, no Moisés Lucarelli. O atacante
não nega o carinho especial pelo time de Campinas e avisa: quando entrar
em campo, o amor pela Ponte vai ter de diminuir.
– Conhecemos a Ponte, mas vai ser um jogo difícil. Para mim, será
especial. Eu comecei na Ponte, meu avô era pontepretano doente, mas, a
partir do momento em que eu entrar em campo, vai diminuir o amor –
resumiu, entre risos.
Fonte: Globo Esporte
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