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Tricolor e jogador definiram salário e contrato será longo. Oferta aos ucranianos é entrave e meia viaja para tentar negociar
O São Paulo vive um dilema para contratar Jadson. Com tudo apalavrado entre clube e jogador, a tarefa é convencer o Shakhtar Donetsk (UCR) a aceitar a proposta, recusada em princípio. Os ucranianos, ano passado, pediram cerca de 10 milhões de euros (R$ 23,6 milhões), mas aceitam receber 8 milhões de euros (R$ 18,9). Segundo apurou a reportagem do LANCENET!, o Tricolor oferece cerca de metade.
No Brasil, Bruno Paiva, um dos empresários do meia, entrou em acordo com os dirigentes do Tricolor. Acertou salários e tempo de contrato, que não está definido, mas será de, no mínimo, três temporadas. O atleta gostou da proposta e se mostra ansioso por uma rápida definição.
Apesar de bem encaminhado no Brasil, falta mais um passo para transação se concretizar. Por isso, Marcelo Robalinho, também membro do grupo de agentes do atleta, vai para Donetsk, na Ucrânia, segunda-feira. Ele é responsável pelos assuntos internacionais dos clientes e contará com a presença de Jadson em reunião. Com a proposta do Sampa em mãos, vão tentar convencer o Shakhtar a ceder. Se não houver acordo, o São Paulo pode aumentar a proposta, para não perder o negócio, mas ainda assim longe do exigido.
Desde o fim do segundo semestre Jadson esteve nos planos do Tricolor, mas nunca foi prioridade. O grande sonho era Montillo, que pode acabar no rival Corinthians. Thiago Neves também foi procurado, mas o alto valor pedido pelos árabes – cerca de R$ 15,5 milhões – assustou.
A boa relação de Jadson no Shakhtar é trunfo para concretizar o negócio. No clube desde 2004, ele deixou claro, antes de voltar ao Brasil em férias, que gostaria de retornar ao país de origem. Inclusive conversou com seu treinador, que prometeu não atrapalhar. O meia, agora, é peça fundamental para convencer os ucranianos.
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