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Torcida não tem paciência com Adilson e vaias continuam
Após a derrota do São Paulo contra o Flamengo, por 2 a 1, neste domingo, no Morumbi, os jogadores do Tricolor saíram em defesa do técnico Adilson Batista, vaiado pela torcida antes, durante e depois do embate. Luis Fabiano foi um dos que pediram calma com o chefe e explicou sua substituição, que despertou a ira da torcida são-paulina.
– Todos queriam ver gols, mas era uma coisa que iria acontecer (a substituição). Até ganhando de 3 a 0, eu sairia. É triste ter sobrado para o Adilson, porque estava programada minha saída. Eu não aguentaria – afirmou o camisa 9.
Luis Fabiano ficou em campo até os 14 minutos do segundo tempo, dando lugar a Carlinhos Paraíba. Depois daí, o coro contra Adilson aumentou até Dagoberto empatar o jogo. O atacante, aliás, foi outro que fez discurso a favor do comandante.
– É difícill, pois quando o resultado não vem, nossa cultura é de julgar alguém. Mas o Adilson é um cara que está trabalhando muito, está sempre com nós – disse o camisa 25.
Adilson, em sua entrevista coletiva, se defendeu e explicou o porquê de ter sacado o Fabuloso.
– Entendo, respeito, mas tenho de agir com a razão. Tinha o aspecto físico, sobrecarrega os demais. Foi tudo dentro de uma previsão. O jogo era para ele, a torcida veio por ele, mas tive de pensar no São Paulo naquele momento – declarou.
Não é de hoje que o técnico vem sendo criticado pela torcida. Ele tem sido vaiado e sofrido pressão, principalmente para colocar Rivaldo no time. Neste domingo, não foi diferente. No auge dos protestos, parte dos são-paulinos presente no Morumbi partiu para os xingamentos: "Ei, Adilson, vai tomar no c...”.
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