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O São Paulo foi comunicado, pela imprensa, de sua terceira exclusão da Copa do Mundo de 2014. Depois de mais um aviso de que o Morumbi não sediará a competição, o clube rebateu duramente o Comitê Organizador e disse ver na manobra uma tática nazista para conseguir credibilidade.
“Ou eles estão senis e esquecidos, ou estão usando a tática do Goebbels [ministro da propaganda do governo nazista de Adolf Hitler]. Você repete uma mentira mil vezes para virar verdade. Não tem explicação para mandar essa carta”, disse Francisco Manssur, advogado do São Paulo que cuidou diretamente da candidatura do Morumbi a sede da Copa do Mundo.
O primeiro aviso tornou-se público em 16 de julho do ano passado. Após meses de especulações, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou em seu site oficial a informação de que o Morumbi estava fora da disputa. A despeito das acusações de que a motivação seria política, a entidade divulgou que o problema era a falta de garantias financeiras para o projeto do estádio tricolor.
Em 1º de março deste ano, o aviso se repetiu. Em ofício escrito em papel timbrado do Comitê Organizador, Ricardo Teixeira reforça que o Morumbi está excluído da Copa do Mundo. Além de Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, Raquel Verdenacci, coordenadora-executiva do Comitê Paulista, e Emanuel Fernandes, então secretário estadual de planejamento, receberam o documento, obtido pelo UOL Esporte.
“Eles querem que a gente viva o processo de exclusão várias vezes. Tenho de dar uma resposta para a minha coletividade. Acho que é mais [que um ataque pessoal]. É uma forma de tentar convencer o mercado, já que talvez eles tenham a informação de que o negócio não vai render. Como eles não têm credibilidade, eles querem gerar”, disse Manssur, que faz questão de excluir o Corinthians da polêmica.
“E que fique claro que isso não tem nada com o Corinthians. Isso não partiu do Corinthians”, concluiu.
Fonte: UOL
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