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O São Paulo saberá no dia 20 quem será o comandante do clube para os próximos três anos. Juvenal Juvêncio e Edson Lapolla deverão ser os candidatos da situação e oposição, respectivamente. O período pré-eleitoral é marcado por acusações dos dois lados e liminares na Justiça.
Reduzida no Conselho Deliberativo, a oposição admite que dificilmente emplacará um presidente e direciona suas atenções à Justiça, pois condena a presença de Juvenal Juvêncio como candidato. Diversas liminares foram obtidas pelos dois grupos. Juvenal segue à frente do clube sub judice, situação que deverá permanecer inalterada mesmo que vença no dia 20.
Os oposicionistas acusam o atual presidente e aliados de Juvenal de alterarem o Estatuto do clube, tratando como “golpe no Estatuto”.
Juvenal, teoricamente, tentará sua segunda reeleição consecutiva. O estatuto anterior previa apenas uma reeleição. Mas o presidente alega que buscará sua primeira reeleição com base no novo regimento, que passou a valer por três anos. Anteriormente, as eleições ocorriam a cada dois anos.
O grupo contrário ao atual presidente move processo desde 2006 em que reivindica, entre outras coisas, a saída de Juvenal do cargo (pois considera inválido o novo Estatuto) e, consequentemente, a impossibilidade de uma nova reeleição.
O processo movido pela oposição encontra-se no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
“Derrubaram o Saddam (ex-ditador do Iraque), o Mubarak (ex-ditador do Egito), e está caindo o Kadafi (ditador da Líbia). No São Paulo acontece o contrário. Querem ampliar o poder do ditador [Juvenal], que mudou o estatuto para se beneficiar”, acusa o conselheiro oposicionista Aurélio Miguel.
Juvenal e Lapolla terão até o dia 15 para registrarem suas candidaturas. O atual mandatário do São Paulo deverá confirmar seu nome somente horas antes do prazo final das inscrições. Caso registre com antecedência, Juvenal acredita que a oposição tentará impedir sua candidatura na Justiça.
O grupo situacionista, liderado por Juvenal Juvêncio, relativiza a estratégia da oposição e lista benfeitorias da atual gestão no clube.
“A oposição deixou de disputar votos e de tentar convencer conselheiros para ficar brigando na Justiça. Não houve qualquer proposta, enquanto o Juvenal tem mostrado sua importância ao clube. O São Paulo se modernizou, o Morumbi está lindo, o elenco do São Paulo está muito forte. Não há ninguém que reclama da administração do Juvenal”, defende o conselheiro e ex-presidente do clube, Carlos Miguel Aidar.
Fonte: UOL
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