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O contrato de Denilson é válido até o dia 30 de junho e o São Paulo passará a contar
com apenas três volantes no elenco a partir desta data
“Será que nós achamos na praça jogadores melhores que Rodrigo Caio e
Wellington? É muito difícil”. Apostando em jogadores formados nas
categorias de base do próprio São Paulo, Juvenal Juvêncio ainda não
considera a possibilidade de investir na contratação de um volante.
Mesmo sem contar com Fabrício, cuja previsão de retorno é de seis meses,
e diante da saída iminente de Denílson, que retorna ao Arsenal, o
presidente descarta nomes para o meio-campo.
De acordo com
Juvenal, a negociação para manter Denílson em definitivo no elenco do
Tricolor, ou mesmo prorrogar o empréstimo por mais seis meses, está
aberta. O desfecho mais provável, no entanto, é negativo: “Talvez volte,
talvez não volte. O Arsenal quer um valor muito alto, quem sabe a gente
tenha uma conversa que possa melhorar isso, mas agora está difícil”.
O
contrato é válido até o dia 30 de junho e o São Paulo passará a contar
com apenas três volantes no elenco a partir desta data, já que o retorno
de Wellington ainda é estipulado para outubro em virtude da entorse no
joelho: Casemiro, Rodrigo Caio e Cícero. João Felipe, recém-saído das
categorias de base, também é lembrado por Juvenal, sem tanto entusiasmo.
A aposta é mesmo Rodrigo Caio, que não pode repetir o destino de
Denílson, em 2006, quando deixou a equipe por falta de oportunidades.
“Vocês
já ouviram falar no Rodrigo Caio? Já ouviram falar no Wellington, que
daqui a pouco tira aquelas coisas? Será que nós achamos na praça
melhores que Rodrigo Caio e Wellington? Eu tenho a pretensão de dizer
aos senhores que eu entendo deste mister, é muito difícil achar quem
possa substituir esses dois. O Wellington quando despontou, pifou. Mas
daqui a pouco o Rodrigo Caio enverga e o Wellington volta”, justificou
Juvenal Juvêncio, ainda sem interesse por outro volante.
O
objetivo do presidente são-paulino é não fazer de Rodrigo Caio um novo
Denílson, ou seja, jogador que desiste da equipe por não jogar
frequentemente. Em 2006, foi esse o motivo da saída do camisa 15 para o
Arsenal, que agora detém seus direitos federativos. Juvenal citou ‘um
técnico’ que não dava oportunidades à promessa do meio-campo tricolor,
repatriada quatro temporadas depois.
“O Denílson foi embora
porque tinha um técnico, que eu esqueci o nome, que colocava ele no
ônibus, ele vinha no vestiário e depois era cortado. Aí eu encontrava no
CT da Barra Funda, encostado na parede. ‘Vem cá, o que está
acontecendo? Futebol tem que ter alegria’. ‘Me cortaram até do ônibus’,
ele respondia. ‘Você quer ir embora? Fala pro seu pai que eu vou te
vender’. O que eu vou fazer com um garoto com impulsão, garra e vontade?
Eu pus ele para jogar no Arsenal”, disse o mandatário, que ainda disse
ter levado uma revista do clube inglês estampando Denílson na capa para
“dar o exemplo do vitorioso” aos tricolores.
O companheiro
Casemiro, também revelado na base do Tricolor, tem a mesma 'visão de
futuro' do mandatário sobre Rodrigo Caio e João Felipe: "O Rodrigo Caio
contra o Santos falaram muito bem dele, por causa da marcação no Neymar,
que é o melhor jogador do Brasil. Tenho certeza que eles estão
preparados, se estão no grupo do São Paulo é porque têm condição total
de jogar. Eles vão corresponder do mesmo jeito do Denílson e do
Fabrício".
Fonte: ESPN
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