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“Não estou apoiando ninguém porque não tenho nada a ver com essa briga. Mas o Inter precisa aprender a não roubar jogadores. Eles têm essa mania e se fazem de sonsos quando você vai reclamar..."
disparou o dirigente do Atlético-MG
Dirigentes do São Paulo afirmam terem recebido manifestações de apoio de colegas de diversos clubes por causa de sua postura no caso Oscar. O time estaria sendo visto como principal defensor do clube formado ao tentar recuperar na Justiça o jogador que foi para o Inter.
Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, é apontado pelos são-paulinos como um dos cartolas que estariam apoiando a equipe do Morumbi na batalha. Procurado pelo blog, ele detonou o Internacional.
“Não estou apoiando ninguém porque não tenho nada a ver com essa briga. Mas o Inter precisa aprender a não roubar jogadores. Eles têm essa mania e se fazem de sonsos quando você vai reclamar. Já fizeram isso comigo com a ajuda do Assis, irmão do Ronaldinho”, disparou.
A bronca do mineiro é por ter perdido Fred, promessa que desembarcou no Colorado em 2010, após passar pelo Porto Alegre, então controlado por Assis. Hoje com 18 anos, o garoto é uma das promessas do Inter.
“O contrato dele estava acabando. O Assis veio, ofereceu dinheiro para a família do Fred e levou o jogador. Ele opera para o Inter. Fala que é gremista, mas tira jogadores de outros times para colocar no Internacional. Ficou um tempo com o Fred e depois mandou para lá”, disse Kalil.
Na ocasião, o mineiro protestou por meio de uma carta enviada à diretoria colorada.
Tratado como joia no Beira-Rio, Fred chegou a ser aproveitado na mesma temporada em três times das categorias de base, conquistando simultaneamente seis títulos. Atualmente, treina com os profissionais.
” O atleta nos procurou, apareceu para nós sem vínculos com outro clube. Não fui buscar jogador no Atlético, não passei nem perto de Belo Horizonte, não tive intenção de prejudicar ninguém e não posso ser responsabilizado se o Atlético não segurou o jogador”, defendeu-se Assis.
O irmão de Ronaldinho afirmou que agiu como dirigente. “O atleta estava livre, tinha qualidade, então eu não poderia perder a oportunidade. O interesse do Inter veio depois que ele já estava com a gente. Ficou um ano com a gente”, defendeu-se Assis.
A diretoria do Internacional também nega ter agido com o irmão de Ronaldinho para tirar Fred do Atlético-MG.
“Em momento algum o Atlético acionou a Justiça pelo Fred porque não teria do que reclamar. Fomos contratar o jogador quando ele estava no Porto Alegre, onde observamos o atleta”, disse Roberto Melo, diretor de categorias de base do Inter.
No Colorado, Fred tem um contrato com multa rescisória de R$ 50 milhões.
Por: Blog do Perrone/UOL
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