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Com Carpegiani Rivaldo teve poucas oportunidades de jogar
Roteiro semelhante começa a se desenhar desta vez tendo como alvo Adilson Batista. Até então Rivaldo vinha se controlando nas entrevistas, evitando críticas diretas a Adilson.
Mas o gol de empate marcado por Rivaldo nos acréscimos da partida contra o Botafogo, 2 a 2, domingo, no Engenhão, motivou o meia a desabafar após o jogo. Como acontecia na era Carpegiani, Rivaldo acha que pode ser útil por 90 min e não apenas por poucos minutos.
“Tem que me deixar primeiro. O treinador tem que me colocar 90 minutos e ver até onde eu vou. Aqui eu não estou tendo essa oportunidade de jogar os 90 minutos, mas tenho condições”, declarou Rivaldo em entrevista à TV Bandeirantes.
Quando assumiu o São Paulo, Adilson teve como primeira medida usar Rivaldo entre os titulares. A situação mudou. Atualmente na reserva, o jogador de 39 anos pode ser o diferencial quando os adversários estão desgastados.
No empate contra o Corinthians, na semana passada, no Morumbi, Adilson foi chamado de “burro” pela torcida por deixar Rivaldo no banco. O meia jogou menos de 15 min do clássico, que terminou empatado por 0 a 0.
Adilson enfrenta o mesmo dilema de Carpegiani. Ambos destacam que Rivaldo funciona mais entrando no segundo tempo. Só que a estratégia tem duplo efeito: traz benefícios ao time caso o meia jogue bem, só que aumenta a sensação de que os técnicos são “teimosos” em não usar Rivaldo desde o começo do jogo.
Fonte: UOL Esporte
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