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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

VOCÊ VIU?: Filho de Aloísio vai se chamar Rogério Ceni

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"Quando fomos gravar o filme do título mundial [Soberanos 2], o patrão autorizou minha intenção. Quero ter um filho, que seja a vontade de Deus, mas a preferência é que seja menino. Se for, vou colocar o nome dele..."
disse Aloísio



Os 40 anos de Rogério Ceni têm motivos de sobra para serem comemorados por um amigo em especial do goleiro: Aloísio Chulapa. O atacante, que disputará a Série A-3 do Paulistão pela Francana, é são-paulino fanático e tem o ‘patrão’ - forma carinhosa como costuma chamar Ceni - como seu maior ídolo, ao lado de Telê Santana. A amizade é mantida até hoje com o goleiro, com quem conquistou o Mundial de 2005 e os Brasileiros de 2006, 2007 e 2008.

Por conta de todo o carinho, Aloísio revelou ao Portal da Band que decidiu fazer uma homenagem ao ex-companheiro. Vai colocar o nome do goleiro em seu futuro filho. “Quando fomos gravar o filme do título mundial [Soberanos 2], o patrão autorizou minha intenção. Quero ter um filho, que seja a vontade de Deus, mas a preferência é que seja menino. Se for, vou colocar o nome dele. Ele assinou embaixo. O patrão é um exemplo de pessoa”, disse o atacante, que também ficará perto dos 40 no domingo, já que completa 38 anos.

Como presente para o ídolo, Aloísio quer ver o goleiro nas próximas convocações da seleção brasileira. Para o atacante, Ceni vive ótimo momento, tem condições de estender a carreira para depois deste ano e seria seu camisa 1 do Brasil na Copa do Mundo.

“Quero desejar feliz aniversário, de coração. Não sou ninguém, sou só o Aloísio Chulapa. Fiz coisas que nunca imaginava fazer, ser campeão do mundo, tricampeão brasileiro... E ao lado do patrão. O único presente que eu queria dar é que ele seja o goleiro da Seleção na Copa. Ele merece, tem condições e tem lugar no time. Pelo que ele está mostrando, dá para jogar no ano que vem. Sei que o patrão é o Felipão, tiro o chapéu para ele, é um dos melhores treinadores que já vi. Não é desrespeitando, mas ele estaria entre os três meus na Copa”, disse.

Autor da assistência para Mineiro fazer o gol do título mundial de 2005, com um passe “à la Ronaldinho Gaúcho do Paraguai” - segundo sua própria descrição do lance -, Aloísio relembrou a importância do goleiro para a conquista de seu principal título na carreira. Ele acredita que o camisa 01 foi fundamental tanto dentro de campo como fora dele.

“Ele motivou muito a gente no Mundial. Saiu no jornal que o Gerrard tinha falado que o Liverpool era imbatível, que estava 14 jogos sem perder e sem tomar gol. Ele pegou o jornal e saiu mostrando para nós na concentração, um a um. Foi muito importante. Aí no jogo a gente fez 1 a 0 e ele meteu um muro em baixo das traves depois (risos)”, brincou.

‘Dedo do patrão’

Não foi só no Mundial que a liderança de Ceni influenciou no São Paulo. Em 2007, após eliminação para o Grêmio nas oitavas da Libertadores, o presidente Juvenal Juvêncio decidiu que o momento era de reformulação. Alguns jogadores foram apontados como culpados, e Aloísio estava entre eles, com um pé fora do Tricolor. Mas, segundo ele, Ceni salvou sua cabeça e reuniu os jogadores para conversar. Resultado? Mais um título brasileiro.


“Todo mundo estava de cabeça baixa, alguns jogadores estavam para serem mandados embora. Eu, o Leandro e o Souza não havíamos nem sido relacionados. Ficamos ali de fora. Ele chegou e perguntou ‘o que é que houve?’. Foi e conversou comigo. No dia seguinte, eu estava relacionado. Ele não me falou nada, mas sei que teve o dedo do patrão”, afirmou.

“Nesse momento difícil, ele reuniu o grupo todo e conversou. Foi a coisa mais importante. Ele é mais que um líder, é um goleiro e uma pessoa fantástica. Com todo respeito aos outros jogadores, mas tudo que o São Paulo conquista é muito por causa dele. Ele reuniu o grupo e falo ‘vamos ou não vamos ganhar?’. Nós fomos, recuperamos 11 pontos do Grêmio e fomos campeões. Em 2012, foi a mesma coisa. Depois da volta do homem [estava machucado no primeiro semestre], recuperou todo o bom futebol. Saiu de toda aquela fase ruim que vinha passando. O homem voltou com tudo. Para alguém chegar onde ele chegou vai ser muito difícil”, completou.

Ceni “empresário”

Todas essas conquistas com a camisa tricolor se devem muito a Rogério Ceni. O goleiro deu uma “ajudinha” para o clube contratar o atacante logo após a conquista da Libertadores de 2005 sobre o Atlético-PR, então time de Aloísio. O atacante, inclusive, foi o autor do gol do Furacão na primeira partida da decisão, que terminou empatada por 1 a 1 – o título são-paulino veio com goleada de 4 a 0 no Morumbi.

“Teve um escanteio e ele virou e brincou comigo. Disse para eu ir com calma, que ele já tinha mandado o presidente me contratar. Ele falou que ia ser a primeira pessoa a me dar um abraço no CT. Quando eu cheguei, ele foi o primeiro a me receber e falou: ‘Não disse que eu ia ser o primeiro?’. Graças a Deus tudo deu certo e em seguida eu estava no São Paulo. Sou são-paulino doente, foi uma alegria e uma honra enorme”, disse.

Despedida dupla no Morumbi

Prestes a completar 38 anos, Aloísio pretende encerrar a carreira no ano que vem, depois de disputar o Campeonato Alagoano pelo Sport Atalaia, time da cidade onde nasceu. Para pendurar as chuteiras com chave de ouro, sonha com uma festa ao lado de Ceni. O palco seria o do clube do coração.

“Quero fazer um jogo de despedida no Morumbi, ao lado do Rogério. Ia ser uma honra. Não conversei ainda, mas vou ligar pro patrão. A gente se fala direto, sempre mando mensagem, nos ligamos. Outro dia ele me falou: ‘pô, você tá em forma’”, afirmou.

“O São Paulo é uma paixão muito grande minha, é meu time de infância. Passei três anos muito bons no clube. Até hoje, além do Rogério, ainda tenho contato com Miranda, André dias, Lugano, Fabão, Cicinho... Assisto tudo do São Paulo, tomando meu danone com colarinho (risos), minha cerveja”, encerrou. 

Fonte: UOL Esporte