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Como o próprio Ney Franco havia dito na última sexta-feira, “o São Paulo precisava parar de olhar o adversário”.
E a cobrança do treinador nos trabalhos durante a semana parece ter
surtido efeito, ao menos diante do Figueira. Denilson, mais recuado, e
Maicon, mais à frente, ajudaram muito na marcação e cobriram bem as
subidas de Douglas e Cortez ao ataque.
Os dois laterais, inclusive, imprimiram marcação pressão – outro
pedido do comandante durante treino da última semana – na saída de bola
da equipe catarinense e dificultaram o trabalho dos meias adversários,
que não conseguiram levar a bola da defesa para o ataque com qualidade.
Ainda que o Figueirense não tenha um dos ataques mais vistosos do
Brasileirão, os três zagueiros são-paulinos não deram “sopa para o azar”
e, com atuações seguras, evitaram que as redes de Denis fossem
balançadas ontem.
À exceção de uma bola em que o goleiro saiu mal do gol, os catarinenses não levaram mais perigo.
E Ney Franco, com sua primeira vitória em três jogos à frente do
Tricolor, ganha uma grande dúvida sobre qual esquema utilizar daqui para
frente. Apesar de preferir o 4-4-2, o esquema com três defensores, além
de dar mais segurança atrás, faz crescer o número de opções na frente,
fruto da liberdade que o 3-5-2 dá aos alas.
Por: Bruno Rodrigues/Lancenet
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