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Pela segunda vez em 12 rodadas do Brasileirão, o São Paulo levou
quatro gols em um jogo. A situação escancara o problema defensivo, que
precisa de mais segurança para ser corrigido. Nem a contratação de
Rafael Toloi, que veio a peso de ouro do Goiás (R$ 4,3 milhões), e a
escalação de três zagueiros deram jeito na fragilidade.
Na chegada
da delegação de Goiânia, sobrou funcionário para escoltar jogadores e
comissão técnica. Se sobra segurança fora de campo, dentro a história é
outra.
A média de gols sofridos pelo Tricolor no Nacional é
de 1,25. Comparado aos anos em que foi campeão, é alta. Em 2006, 2007 e
2008, o máximo em um turno foram 21. Nas três oportunidades, terminou
entre as melhores defesas da competição.
– A gente fica chateado.
Infelizmente, fizemos um péssimo primeiro tempo e isso atrapalhou. No
segundo voltamos melhor mas não deu para reverter. Agora, é buscar a
vitória nos dois jogos em casa – analisou Toloi.
No domingo, o
Sampa enfrenta o Flamengo, quando pode ter as voltas de Luis Fabiano e
Rogério Ceni. Na sequência, recebe o Sport, também no Morumbi. Entre um e
outro compromisso, estreia contra o Bahia, fora de casa, pela
Sul-Americana.
Com pouco mais de uma semana de comando, em vários
treinos Ney Franco trabalhou jogadas de bola aérea defensiva e ofensiva.
Com Milton Cruz, que dirigiu o time interinamente por duas partidas,
também foi comum ver este tipo de correção no dia a dia do CT da Barra
Funda. Mesmo assim, falhas têm acontecido.
– Tomamos quatro gols,
que uma equipe com três zagueiros, não pode tomar. Levamos gols aéreos,
que quase não tomamos, mas foi uma desatenção de quem marcaria. Uma
equipe que quer trabalhar no G4 não pode ter esta oscilação – disse Ney.
Dos
15 gols que levou no Brasileirão, seis foram de cabeça. Com Ney, o time
sofreu um do Palmeiras, outro do Vasco e quatro do Atlético-GO. Desses,
metade foram pelo alto.
Um dos problemas foi detectado. Agora, cabe ao técnico resolvê-lo.
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