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Apesar de o Tricolor dizer que aguarda o meia, ele não quer voltar ao clube. Acordo financeiro pode acontecer para resolver a situação
Com recurso julgado a seu favor, o São Paulo espera pela volta de Oscar, que nesta quarta-feira acabou cortado do jogo do Internacional. Procurado pela reportagem do LANCENET!, o vice de futebol João Paulo de Jesus Lopes manteve o discurso de ver o atleta no Morumbi.
- Aguardamos que o jogador se reapresente assim que possível para iniciar os treinamentos ao lado do elenco profissional e exercer a sua função de jogador no São Paulo - afirmou o dirigente.
Contrário ao que espera o Tricolor, André Ribeiro, advogado de Oscar, coloca a posição do seu cliente. Em outras oportunidades o meia deixou claro que não voltaria ao clube que o revelou, independentemente da decisão da Justiça:
- Oscar não volta ao São Paulo, não adianta se iludir. Aos que imaginam que ele retornará, isso não vai acontecer.
André aposta que agora terá o apoio do Internacional, que passa a ser parte prejudicada por não contar com o jogador. O advogado vai recorrer da decisão e espera que volte a seu favor.
Com vínculo até o fim deste ano com o Sampa, se a decisão não for favorável a Oscar, ele ficaria até dezembro sem jogar, mas não retornaria ao Tricolor. Outra opção é pagar a multra contratual ao São Paulo. O clube pede R$ 9 milhões, valor acima do que a parte do jogador aceita pagar.
- Caso o recurso não seja a nosso favor, podemos até antecipar uma garantia financeira. Se o São Paulo perder, pegamos de volta. Esta é uma possibilidade para que ele possa seguir no Inter. A vontade dele é ficar no Inter e para isso não terá limitação, mesmo que seja financeira.
Relembre o caso
Início da polêmica
Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo, no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16 anos, foi coagido pela diretoria a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com salários e FGTS atrasados.
Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo, no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16 anos, foi coagido pela diretoria a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com salários e FGTS atrasados.
Imbróglio e ida ao Inter
Oscar e São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Só em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Inter.
Oscar e São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Só em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Inter.
São Paulo contra-ataca
Desde o início do caso, o São Paulo manteve a postura de apostar na volta do jogador. Nesta quarta-feira, com a decisão favorável do TRT-SP, o clube apenas aguardou que a CBF atendesse ao mandado e registrasse o antigo vínculo, o que ocorreu no fim da tarde. O registro no BID acontecerá nesta quinta-feira.
Desde o início do caso, o São Paulo manteve a postura de apostar na volta do jogador. Nesta quarta-feira, com a decisão favorável do TRT-SP, o clube apenas aguardou que a CBF atendesse ao mandado e registrasse o antigo vínculo, o que ocorreu no fim da tarde. O registro no BID acontecerá nesta quinta-feira.
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