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A oposição do São Paulo ganhou mais uma batalha na tentativa de cassar o terceiro mandato do presidente Juvenal Juvêncio. A decisão divulgada no dia 27 (terça-feira) pelo desembargador Theodureto Camargo, do Tribunal de Justiça, determinou que por ora Juvenal não pode prosseguir no comando do clube.
Em junho de 2011, o juiz da 3ª Vara Cível de Pinheiros acolheu o pedido da oposição do São Paulo para impedir o terceiro mandato de Juvenal. Agora, o desembargador Theodureto Camargo decidiu que a sentença deve ser cumprida imediatamente. O São Paulo pagará multa de R$ 5 mil por dia caso demore para cumprir a decisão. Ainda cabe recurso.
Na prática, o São Paulo terá que organizar uma nova eleição – em que Juvenal Juvêncio não poderá concorrer -, ou convocar uma assembleia geral com todos os associados para alterar seu estatuto autorizando o terceiro mandato.
Apesar de não ser definitiva, a oposição comemorou o fato como se sacramentasse a saída do atual presidente do São Paulo.
“O atual presidente do São Paulo está irregular e teimosamente no cargo, contrariando a história do clube. Esperamos de desta vez a decisão da Justiça seja definitivamente acatada e que novas eleições sejam realizadas”, falou Edson Lapolla, que perdeu a última eleição para Juvenal.
A situação, no entanto, não teme que o presidente irá perder o cargo e crê somente numa solução para o caso quando o processo for julgado pelo Superior Tribunal de Justiça em Brasília. O advogado de Juvenal, Carlos Aidar, ainda ironizou o fato de Lapolla ter alardeado a decisão da Justiça para os veículos de imprensa como se tivesse vencido no caso.
“O Lapolla está louco, obcecado, porque teve dois votos no Conselho contra 230 votos do Juvenal [NR: na verdade, foi 163 a 7]...ele tem mais é que ficar em casa, nem vir torcer pelo São Paulo, pois não ajuda, só atrapalha”.
Fonte: UOL Esporte
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