Lúcio tenta não seguir exemplos de companheiros de posição em 2013
Roque Júnior, Edmílson, Juan e Antônio Carlos são nomes constantemente
lembrados como zagueiros que tiveram sucesso no futebol brasileiro. Os
quatro, no entanto, podem servir de exemplos a não serem seguidos por
Lúcio, outro consagrado atleta da posição recém-contratado pelo São
Paulo.
Em meio ao retorno de vários jogadores ao futebol brasileiro após
sucesso na Europa, o novo são-paulino precisa lutar contra um problema
que parece atingir especificamente seus colegas de posição: a má fase
após voltar ao país.
Roque Júnior, por exemplo, se destacou no Palmeiras até 2000, quando
acabou negociado com o Milan. Em 2002, esteve na seleção de Luiz Felipe
Scolari campeã do mundo, e depois rodou por outros países do Velho
Continente. Atuou no Leeds, da Inglaterra, no Siena, da Itália, no Bayer
Leverkusen e no Duisburg, da Alemanha, e, depois, no Al-Rayyan, do
Qatar. Foi quando resolveu voltar para o Palmeiras, na época comandado
por Vanderlei Luxemburgo.
Em 2008, conseguiu jogar apenas sete partidas no time em que foi
revelado, sofreu com lesões musculares e acabou deixando o clube por
baixo. A sua passagem só não foi ainda mais criticada porque seu
contrato contava com cláusula de produtividade.
Edmílson foi outro que tentou a sorte no Palmeiras após deixar a
Europa. O zagueiro-volante estourou atuando no São Paulo e rodou por
Lyon, da França, Barcelona e Villarreal, da Espanha, e voltou para o
Brasil para atuar no Palestra Itália, também com Vanderlei Luxemburgo.
Antes, ele também esteve na seleção de Felipão.