Dirigente sardinha, classificou proposta do tricolor como 'absolutamente ridícula' e garante que em nenhum momento o São Paulo foi autorizado a falar com Ganso
Virou guerra. É desta maneira que pode ser definida a briga entre Santos e São Paulo pelo meia Paulo Henrique Ganso,
do Peixe. O Tricolor fez duas propostas, ambas recusadas pelo clube da
Baixada Santista, que em nota oficial chegou até a cogitar a
possibilidade de fazer uma reclamação na Fifa, sob alegação de
aliciamento. Se na última sexta-feira o diretor de futebol do clube do
Morumbi adotou um tom conciliador para tratar o assunto, o mesmo não
pode ser aplicado ao presidente santista, Luis Alvaro de Oliveira, que
na manhã deste sábado abriu fogo contra Juvenal Juvêncio e seus
comandados.
Além de ratificar que só libera o seu camisa 10 mediante o pagamento da
multa, o dirigente classificou as ofertas feitas pelo Tricolor como
“ridículas”, disse que a relação entre os clubes está comprometida e que
o São Paulo está aliciando o jogador.
- Se esse cerco não parar, vou à Fifa como fiz com o Chelsea quando veio aqui em 2010 e achou que era só acertar salário e levar o Neymar. O Santos é um clube sério. Se o diretor de futebol do São Paulo vem a público e diz que já acertou salários com o atleta, isso não é aliciamento? E tem mais. É mentira que o Pedro (Luiz Conceição, membro do Conselho Gestor) tenha autorizado o São Paulo a conversar com o Ganso. Ele não tem autonomia para isso – afirmou o dirigente, em conversa com os jornalistas durante o 2º Fórum Nacional do Esporte, realizado em São Paulo.
- Se esse cerco não parar, vou à Fifa como fiz com o Chelsea quando veio aqui em 2010 e achou que era só acertar salário e levar o Neymar. O Santos é um clube sério. Se o diretor de futebol do São Paulo vem a público e diz que já acertou salários com o atleta, isso não é aliciamento? E tem mais. É mentira que o Pedro (Luiz Conceição, membro do Conselho Gestor) tenha autorizado o São Paulo a conversar com o Ganso. Ele não tem autonomia para isso – afirmou o dirigente, em conversa com os jornalistas durante o 2º Fórum Nacional do Esporte, realizado em São Paulo.
Luis Alvaro voltou a dizer que só libera o jogador mediante o pagamento
da multa rescisória, que para clubes nacionais é de R$ 53 milhões. Esse
valor é dividido da seguinte maneira: o Peixe tem direito a 45% (R$
23,8 milhões) e os 55% restantes (R$ 29,2 milhões) são da DIS, empresa
que é parceira do clube e que também cuida dos interesses do jogador.
- A situação é a mesma. Publicamos uma nota que, acredito, esteja em português compreensível. Não queremos vender o jogador. Ou o São Paulo não leu a nota ou não entendeu. Após a segunda investida, que foi uma proposta absolutamente ridícula, mandei uma carta muito clara ao presidente Juvenal Juvêncio dizendo que essa continuidade atrapalha o Santos e não vou permitir isso – ressaltou.
O dirigente santista não mediu palavras ao criticar a diretoria tricolor.
- O São Paulo está faltando com a ética. Como pode aliciar um jogador nosso no meio do campeonato? Acertar salários, conforme divulgado, não me parece algo construtivo. Sem dúvida, arranha e até compromete o ótimo relacionamento que sempre tivemos. A legislação da Fifa é clara sobre isso – disse.
Luis Alvaro confirmou que teve uma reunião com Paulo Henrique Ganso para oferecer um aumento salarial e que o meia tem manifestado a vontade de continuar no time da Baixada Santista. O presidente muda o tom agressivo ao falar sobre o jogador.
- A situação é a mesma. Publicamos uma nota que, acredito, esteja em português compreensível. Não queremos vender o jogador. Ou o São Paulo não leu a nota ou não entendeu. Após a segunda investida, que foi uma proposta absolutamente ridícula, mandei uma carta muito clara ao presidente Juvenal Juvêncio dizendo que essa continuidade atrapalha o Santos e não vou permitir isso – ressaltou.
O dirigente santista não mediu palavras ao criticar a diretoria tricolor.
- O São Paulo está faltando com a ética. Como pode aliciar um jogador nosso no meio do campeonato? Acertar salários, conforme divulgado, não me parece algo construtivo. Sem dúvida, arranha e até compromete o ótimo relacionamento que sempre tivemos. A legislação da Fifa é clara sobre isso – disse.
Luis Alvaro confirmou que teve uma reunião com Paulo Henrique Ganso para oferecer um aumento salarial e que o meia tem manifestado a vontade de continuar no time da Baixada Santista. O presidente muda o tom agressivo ao falar sobre o jogador.
- Tive uma conversa com o atleta na quarta para me solidarizar com a
agressão injusta que ele sofreu após o jogo (torcedores atiraram moedas
no atleta e o chamaram de mercenário). Sabemos que foi um negócio
orquestrado para forçar uma situação que não existe. Mas eu não posso
prender ninguém. Se o Ganso achar que deve sair, não tem problema. É só
falar para o São Paulo ou para quem tiver interesse fazer o depósito da
multa e mandar o comprovante por fax. Libero na hora – prometeu.
Na avaliação do presidente, os empresários do jogador são os principais
responsáveis pelo momento conturbado que Ganso atravessa. O dirigente
ressaltou o fato de a DIS ser ao mesmo tempo gestora de carreira e dona
de percentual em negociações.
- O problema é que ele tem procuradores que ao mesmo tempo são
proprietários de uma parte dos direitos e que, por isso, querem ganhar
dinheiro. Eles se confundem, estão dos dois lados da mesa e isso
prejudica o jogador. Com o Neymar, isso não acontece porque o pai é o
manager dele e só quer que o atleta seja feliz. Esses procuradores
querem ganhar o maior dinheiro possível no menor espaço de tempo. E
isso, claramente prejudica o atleta – finalizou.
Fonte: Globo Esporte
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