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Apesar
da recaída, o elenco e o técnico ressaltam que o principal objetivo
deste primeiro semestre ainda é possível: o título da Copa do Brasil
Após igualar recorde de vitórias, Tricolor tem aproveitamento de 41%
William Correia
São Paulo (SP)
Desde
o início da temporada, Emerson Leão havia prometido uma equipe ideal em
abril, e cumpriu sua promessa ao repetir exatamente no quarto mês do
ano o recorde de vitórias seguidas (11) da história do clube. Desde
então, contudo, o time caiu de rendimento. Nos últimos oito jogos, o
aproveitamento foi de 41,6%.
A queda ocorreu exatamente no
período das primeiras decisões de 2012 e custou a eliminação na
semifinal do Campeonato Paulista para o Santos. O grupo, entretanto, já
demonstrou dificuldade em lidar com a tarefa de confirmar sua boa fase
antes do primeiro mata-mata do Estadual.
Se vencesse o Linense na
última rodada da primeira fase do Paulista, o Tricolor confirmaria a
liderança e estabeleceria novo recorde de triunfos no clube. Mas perdeu
por 2 a 1. A outra derrota foi diante do Santos, tornando-se traumática a
ponto de expor as divergências entre Leão e a diretoria. No jogo
seguinte, a Ponte Preta venceu por 1 a 0 em Campinas pela Copa do
Brasil.
Até golear o Bahia de Feira de Santana, quando atingiu
as 11 vitórias consecutivas, o aproveitamento são-paulino no ano era de
82,5%. Depois disso, foram oito jogos, três vitórias, um empate e quatro
derrotas, derrubando o rendimento geral da temporada para 71,2% - ainda
agradável para Leão, que cobra sempre um percentual acima dos 70%.
Apesar
da recaída, o elenco e o técnico ressaltam que o principal objetivo
deste primeiro semestre ainda é possível: o título da Copa do Brasil.
Mesmo sem a mesma regularidade de antes, a equipe superou Ponte Preta e
Goiás para chegar às semifinais. Por isso, a queda de produção é
minimizada.
“É normal. Vindo de muito tempo sem perder, uma hora
ou outra o time não ia conseguir ir bem. Mas sabemos a qualidade do São
Paulo, nosso time tem muita qualidade. O que faltava era um pouco mais
de vontade de se ajudar em campo. Quando o time joga assim, é difícil
segurar o São Paulo”, disse Rhodolfo, repetindo o discurso que fez aos
jogadores em março antes de enfrentar o Guaratinguetá, na primeira das
11 vitórias seguidas.
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