.
Com apenas 20 anos e apoiado pelo então técnico Paulo Cesar Carpegiani, ele virou o protetor da defesa do São Paulo. Agora sob o comando de Adilson Batista, Wellington mudou de função: deixou de ser o primeiro volante e agora é o homem-surpresa e o ‘pulmão’ do novo treinador no Brasileirão.
No duelo contra o Vasco no último domingo, Wellington foi visto em muitas ocasiões no ataque, tentando surpreender e descolar a marcação dos vascaínos para permitir a entrada de outro jogador no buraco criado por seu deslocamento.
A boa capacidade física do jogador foi usada como argumento para o técnico Adilson Batista pensar em construir a versão são-paulina de jogadores como Ramires (então no Cruzeiro), Elias (ex-Corinthians), Arouca (do Santos) e Kleberson (do Atlético-PR), só para citar os últimos trabalhos do treinador no futebol.
"O Denilson é o primeiro volante. Eu vejo que o Wellington tem condições de fazer outra função. Contra o Internacional, ele jogou pelo lado esquerdo. Não vejo problema", explicou Adilson.
Questionado sobre a nova função, Wellington celebrou a confiança dada pelo treinador e disse que se prepara para cumprir o que lhe é passado. “Graças a Deus tenho bom condicionamento e venho me preparando para o que o professor pedir, eu fazer bem feito. Contra o Vasco, ele pediu para eu ir mais para frente, pelos lados, para levar a marcação do zagueiro, e foi o que eu fiz”.
Curiosamente, o jogador não foi aprovado em sua autocrítica sobre o desempenho na nova função: “Nesse jogo não fui tão bem, não produzi o que esperava, que era roubar bastante a bola e dar passes para gol. Creio que amanhã [hoje, contra o Bahia] farei uma bela partida e quero fazer bem feito para sair satisfeito”.
Segundo o Datafolha, o volante Wellington é o nono melhor passador do Brasileirão, com 93,1% de aproveitamento, e faz 11,3 desarmes por partida.
Fonte: UOL Esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário