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"Até o momento em que me comunicaram que iriam retirar o Paulo, para não jogar. E eu disse: "ele está escalado"
falou Leão
Emerson Leão abriu a entrevista coletiva desta sexta-feira de modo
diferente. Antes de começarem as perguntas por parte da imprensa, o
técnico do Tricolor abriu discurso deixando claro que responderia a
todas as perguntas e satisfaria a vontade dos jornalistas.
Obviamente,
a primeira pergunta feita tratou do veto ao zagueiro Paulo Miranda,
ainda na concentração para o jogo da última quarta, diante da Ponte
Preta. O comandante são-paulino revelou que recebeu um telefonema do
diretor de futebol do clube, Adalberto Baptista, para comparecer a uma
conversa com o presidente Juvenal Juvêncio, que estava no CT da Barra
Funda.
- A principio, o seu Juvenal me pediu uma analise de
alguns jogadores jovens, formados na base, e eu dei. Até o momento em
que me comunicaram que iriam retirar o Paulo, para não jogar. E eu
disse: "ele está escalado."
- Agora, só existe uma maneira. Se ele
não estiver no grupo, não tenho jeito de escalar. Só fiquei sabendo na
quarta-feira da decisão da presidência e dos diretores. Ninguem sabia,
só eles sabiam - afirmou Leão que, surpreso, chegou a "bater o pé" sobre
a decisão pelo afastamento do camisa 13.
Sobre a determinação da
diretoria, o técnico preferiu não classificar a atitude como errada, mas
afirmou que não teve escolha na hora de optar ou não pela escalação do
zagueiro:
- Eu acho que a autoridade é máxima. Não pediu para que
eu tirasse Antonio ou colocasse Joaquim. Disse que estava fora. Da minha
parte eu não posso ter sequelas, senão não vou estar trabalhando
direito.
Ainda, o técnico, pela primeira vez, reconheceu os erros
cometidos por parte do zagueiro são-paulino, mas reafirmou a confiança
depositada no defensor.
- O Paulo em alguns momentos foi infeliz
em alguns jogos, nçao o suficiente para o seu treinador entender que
deveria ser retirado.
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