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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Série invicta do Tricolor na temporada expõe lado "narcisista" de Leão

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Leão voltou a exibir seu lado narcisista após a série invicta do Tricolor


Durante os seus 48 anos de carreira no futebol, seja como treinador ou goleiro, Emerson Leão teve duas características que permearam a sua trajetória: ser bravo e vaidoso. E a série de nove vitórias consecutivas fez o treinador ficar um pouco mais "manso", mas em compensação aguçou o seu lado narcisista no dia a dia do clube.

Respaldado pela liderança do Paulistão e a campanha folgada na Copa do Brasil, Leão ganhou moral e passou a reivindicar méritos pelo bom aproveitamento na temporada à frente do São Paulo.

Reservadamente, o treinador questiona por que os mesmos que o criticaram pelo aproveitamento pífio no final de 2011, quando assumiu o comando do São Paulo, agora não o elogiam.

Em entrevista coletiva recente, Leão chegou até a reclamar da pouca atenção que a mídia tem dado ao São Paulo, mesmo com a manutenção da liderança do Paulistão e da ótima sequência de vitórias.

MOMENTOS DE LEÃO DURANTE A SÉRIE DE VITÓRIAS DO SÃO PAULO

- Guaratinguetá: 3 X 0 (primeira vitória)
"Foi uma bela vitória. Acho que no primeiro tempo o gol demorou para sair, pois não soubemos fazer. O placar de 3 a 0 foi para o que fizemos normalmente".
Primeira vitória da sequência fez o treinador dar declarações moderadas após a partida.
- XV de Piracicaba: 1 x 0 (segunda vitória)
“Nós corremos atrás desta vitória. Precisávamos arriscar. Continuei trocando os homens de frente. É desagradável tomar gol no final. Mas nós fomos insistentes porque fomos atrás do gol. Foi a vitória da insistência”.
Segunda vitória já deu mais confiança a Leão, que falou em primeira pessoa e reivindicou os méritos pela conquista.
- Independente: 1 x 0 (terceira vitória)
"Medíocre não é a palavra certa, nem para nós nem para o adversário. Ruim sim. Não tivemos coordenação e nossos principais jogadores não apareceram. Trocamos três e não obtivemos resultado também"
Resultado longe do esperado fez Leão transferir para os principais jogadores o demérito pela partida ruim.
- Portuguesa: 2 x 1 (quarta vitória)
"O importante é somar mais uma vitória, quarta consecutiva. Em quatro jogos, o nosso time sofreu apenas um gol. Na quarta-feira pela Copa do Brasil podemos subir nosso índice de aproveitamento ainda mais".
Desta vez, o treinador do São Paulo preferiu enaltecer a sequência ao invés de falar dele.
- Independente: 4 x 0 (quinta vitória)
“Se você reparar, eu tirei os três homens ofensivos, pois achei que era o melhor caminho. Todos os outros tiveram chances, foi um bom jogo, a vitória foi moldada através da tranquilidade e do toque de bola. Foi um time maduro, que teve paciência. Vitória conta vitória”.
Após a vitória convincente contra o Independente, Leão elogiou a si mesmo ao dizer que encontrou o melhor caminho.
- Santos: 3 x 2 (sexta vitória)
“Hoje é dia de voltar para casa satisfeito. Não só porque ganhamos, mas pelo que empenhamos. Quem fala muito, erra muito. E hoje é dia de falar menos e elogiar mais a nossa atuação”.
Empolgado pela vitória no clássico com um a menos e com gol no fim, Leão optou por deixar que a opinião pública reconheça os méritos da vitória.
- Mirassol: 1 x 0 (sétima vitória)
“Não estavam olhando para nós. As manchetes, que já não eram do São Paulo, continuam sem ser do São Paulo. Não se importam conosco. E que continue assim porque está tudo bem”.
Frase de Leão dita dois dias após a partida deixa claro o descontentamento do treinador por não darem a devida atenção ao São Paulo, que seguiu como líder do Paulistão.
- Catanduvense: 2 x 0 (oitava vitória)
“Quando necessitávamos de velocidade e movimentação, troquei o Willian, que ficava muito fixo. Tem dia que a defesa leva vantagem e só deixou de levar quando colocamos velocidade”.
Leão creditou a vitória a sua mudança no segundo tempo, quando tirou o atacante Willian José.
- Ituano: 4 x 2 (nona vitória)
“Realmente, eu não dei dura, não. Tomamos um gol de bola parada, que não é o primeiro, e depois tivemos uma fatalidade do Rhodolfo. Foi só um alerta. Quando eles acham que você vai dar uma bronca e não dá, você também ganha os atletas e foi o que aconteceu no intervalo”.
Leão elogiou a sua atitude de não dar bronca no intervalo quando estava perdendo por 2 a 0.

O treinador do São Paulo avalia que deixou de ser ‘brigão’ porque aprendeu a não questionar os seus críticos, e sim dar a resposta a eles em campo. Mas quando é questionado sobre o tema, Leão aproveita o bom momento para se vangloriar.
  
“O que existe é o seguinte. Tenho prazo de validade sim, mas não descobri qual é. Trabalho 48 anos no futebol, me parece um prazo de validade um pouco avançado. Se uma pessoa que não é muito do ramo fala uma coisa, hoje vai em uma velocidade que torna-se verdade. Mas não me preocupo em desmentir uma mentira. Se acha isso, prazer dele. Às vezes, é mais novo que meu tempo de validade”.

Leão também mudou alguns costumes no dia a dia do São Paulo. O treinador restringiu as perguntas na coletiva a uma por profissional de imprensa (prática que às vezes é esquecida, diga-se de passagem), e alterna momentos de ‘atenção total’ com dias de respostas curtas.

Satisfeita com os bons resultados obtidos pelo treinador, a diretoria do São Paulo acompanha de longe a sua mudança de comportamento, podando apenas o que acha excessivo. Resta saber até quando irá a ‘lua de mel’ entre as partes.

Fonte: UOL Esporte

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