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Ao sair para o intervalo, pilantra Paulo César foi chamado de ladrão pela torcida
são-paulina. Leão, que estava ao lado dele, aproveitou. “Não sou eu”,
falou, apontando para todo o estádio
Paulo César de Oliveira virou vilão na avaliação de jogadores,
diretoria e comissão técnica do Palmeiras por sua atuação na eliminação
diante do Corinthians na semifinal do Campeonato Paulista de 2011. Um
ano depois, na mesma fase, o árbitro terminou a vitória do Santos sobre o
São Paulo contestado pelos dois clubes. Reclamações tão constantes que
Emerson Leão tenta procurar até uma forma de perdoá-lo.
“O árbitro
foi infeliz pelas duas partes. Tem dias que a infelicidade bate, e é
necessário um sabor muito grande para perdoar”, disse o técnico do
Tricolor. O time comandado pelo ex-goleiro concentrou suas reclamações
principalmente pela atuação de Paulo César no primeiro tempo, vencido
pelo Santos por 2 a 0.
Com menos de dois minutos, foi marcado
pênalti de Paulo Miranda em Alan Kardec, com discordância dos atletas do
clube anfitrião. “Perguntei ao quarto árbitro se ele tinha interferido
no pênalti, ele falou que não. Perguntei se ele ouviu o árbitro do fundo
interferir, ele falou que não. Isso significa que o Paulo César puxou
para ele, e estava há mais de 40 metros da bola”, apontou Leão.
Antes
do intervalo, Paulo César ainda mostrou amarelo para Piris por dividida
com Neymar. A decisão gerou tanta reclamação que até Cícero levou
cartão. Como consequência, no final do jogo, o meio-campista, que passou
todo o clássico caindo na área tentando um pênalti a favor, foi expulso
ao receber o segundo amarelo por falta em Neymar.
Ao sair para o intervalo, Paulo César foi chamado de ladrão pela torcida
são-paulina. Leão, que estava ao lado dele, aproveitou. “Não sou eu”,
falou, apontando para todo o estádio como se dissesse não ser ele o
único a contestá-lo. No segundo tempo, quem também se juntou às
reclamações foi o Santos.
Aos 12 minutos da etapa final, quando
o duelo estava 2 a 0, Alan Kardec teve um gol anulado porque o árbitro
marcou falta de Edu Dracena em Paulo Miranda. “É claro que foi gol. Não
há dúvidas. E, conversando com o pessoal, concluímos que não houve
falta, até porque o Edu estava na frente”, argumentou Alan Kardec.
Para
aumentar a irritação santista, Willian José marcou o único gol do
Tricolor em posição irregular. “Eles falaram do pênalti, mas houve um
gol mal anulado, o do São Paulo estava impedido e o Piris só levou
amarelo. Então, fomos prejudicados. Mas é normal reclamarem depois de
perder. Respeito a opinião do Leão, mas não concordo”, disse Muricy
Ramalho, que gritou bastante para reclamar do impedimento, embora admita
que não tenha visto isso no momento da jogada.
Ao final, foi possível detectar até um tom de pena dos dois lados.
“Houve um pênalti desnecessário do zagueiro do São Paulo, um gol mal
anulado nosso e um impedido deles. Mas tudo bem. O árbitro errou para os
dois lados. E é um ser humano e vai errar sempre, independentemente da
partida”, falou Ganso.
“O Paulo César é um dos grandes árbitros
do Brasil, senão o melhor, mas está muito infeliz com o São Paulo.
Parece-me que ficou afastado dos jogos do São Paulo por alguns anos e o
nosso presidente, na época em que não era presidente, até se afastou da
Federação Paulista de Futebol por causa dele”, contou Leão, cobrando
mais critérios do que melhora de Paulo César de Oliveira.
“Tenho
uma opinião formada sobre a arbitragem já há algum tempo, por isso
diminui os atritos e deixei de ser expulso. Não existem mais regras para
o árbitro. Não há um regulamento, mas um árbitro que é autoridade
máxima, faz o que quiser. Quando cortarmos a interpretação, a arbitragem
mudará
Fonte: Gazeta Esportiva
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